A 15ª Feira do Vinho, realizada no Centro de Eventos do BarraShoppingSul, do dia 7 de junho até ontem, apresentou um incremento de 20% nas vendas na edição deste ano, em relação ao evento de 2016, quando foram comercializadas 20 mil garrafas entre espumantes, vinhos e sucos.
A Dunamis Vinhos e Vinhedos, uma das 31 vinícolas presente no evento, contabilizou um aumento na comercialização dos seus produtos em 10%, neste ano, sobre a feira de 2016. "Além do frio, o Dia dos Namorados deve elevar em 7% as vendas somente de espumante e, com isso, temos uma expectativa otimista em recuperar a retração de 20% observada em 2016", afirma o gerente comercial da Dunamis, Mário Pereira da Costa Jr.
A vinícola, que atua há seis anos em Dom Pedrito, atingiu, juntamente com outras 15 empresas do setor, a marca de 12,5 milhões de litros produzidos nos últimos dois anos. A região é a segunda maior produtora de vinhos finos no Estado.
Para Costa Jr., no entanto, os resultados são fruto, principalmente, do esforço e subsídio promovidos pelos próprios produtores. "A substituição tributária, por exemplo, já recolhe 50% no valor do vinho com pagamento antecipado, então a carga tributária de estabelecer o produto no mercado é um constante desfio", lamenta Costa Jr.
Na feira são encontrados produtos com valores entre R$ 30,00 e R$ 50,00, e as compras são feitas, na maioria, em grande volume. Rosane Silveira, que é frequentadora de feiras, levou para casa três caixas, uma de vinho tinto, uma de branco e outra de espumante. "Sempre cozinho tomando uma tacinha de vinho", afirma Rosane.
A exposição é uma oportunidade para divulgar produtos. A Grand Legado Vinhos e Espumantes aproveita a oportunidade para mostrar novas propostas e atrair um público que aumenta a cada ano. "O contato posterior à venda e a consulta sobre os produtos, em geral, se deve muito à feira", garante o responsável pela empresa no evento, Itiberê Santos Peña.
A aposta da Adolfo Lona é de que a atividade seja um grande motivador para os negócios. "A crise e a insegurança faz com que as pessoas saiam menos e gastem menos", lamenta Adolfo Lona, presidente da vinícola. Ele vende 70 mil garrafas por ano e espera que em 2017, os números sejam maiores em 25%.