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Economia

- Publicada em 09 de Junho de 2017 às 18:40

Dólar reflete cautela do investidor e sobe 0,89%, a R$ 3,2922

Agência Estado
O mercado brasileiro de câmbio assumiu postura defensiva nesta sexta-feira, 9, diante de um cenário político que se mostra complexo e pouco previsível. A deflagração de uma nova operação da Polícia Federal na JBS foi o elemento novo do dia, que adicionou incerteza ao quadro político. Ao mesmo tempo, cresceu a percepção de que uma vitória do presidente Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dá sobrevida ao governo, mas está longe de garantir a governabilidade que ele precisaria para dar andamento às reformas.
O mercado brasileiro de câmbio assumiu postura defensiva nesta sexta-feira, 9, diante de um cenário político que se mostra complexo e pouco previsível. A deflagração de uma nova operação da Polícia Federal na JBS foi o elemento novo do dia, que adicionou incerteza ao quadro político. Ao mesmo tempo, cresceu a percepção de que uma vitória do presidente Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dá sobrevida ao governo, mas está longe de garantir a governabilidade que ele precisaria para dar andamento às reformas.
Atentos à possibilidade do surgimento de novos fatos no fim de semana, investidores preferiram evitar riscos, recompondo pequenas posições compradas em dólar. O movimento ganhou força à tarde, com as cotações renovando máximas até os minutos finais de negociação. No fechamento, o dólar à vista negociado no mercado de balcão apontou alta de 0,89%, aos R$ 3,2922, depois de oscilar entre a mínima de R$ 3,2569 (-0,19%) e a máxima de R$ 3,2982 (+1,07%).
Na Operação Tendão de Aquiles, três equipes de policiais federais, cada uma integrada por dois técnicos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), foram mobilizadas para fazer buscas e apreensões autorizadas pela Justiça Federal, além de conduções coercitivas. O objetivo era investigar os lucros que o grupo teria obtido a partir da compra de dólares e venda de ações antes que se tornassem públicos os termos das delações dos irmãos Batista, donos da JBS, que geraram a atual crise política
No mercado, o temor é de que novas delações sejam fechadas ou que os donos do JBS revelem novas denúncias, como a do jatinho da empresa usado por Michel Temer em 2011, quando era vice-presidente, que causou desconforto nesta semana.
Entre os desafios do governo para a próxima semana está a reunião que o PSDB realiza na segunda-feira, com o objetivo de decidir se desembarca ou não da base aliada. No Congresso e no próprio governo, a avaliação é a de que uma eventual saída dos tucanos da base de apoio tem potencial para provocar um desembarque em cascata de outras legendas.
Com o resultado de hoje, o dólar à vista encerra a semana com alta de 1,17% ante o real.
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