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Economia

- Publicada em 07 de Junho de 2017 às 17:28

Em sessão volátil e de baixo volume, juros futuros fecham perto da estabilidade

Agência Estado
Os juros futuros encerraram a sessão regular desta quarta-feira (7) perto dos ajustes anteriores, num dia marcado pela volatilidade das taxas e pelo volume mais fraco de contratos negociados, em função dos eventos e indicadores esperados até o final da semana. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu sequência ao julgamento da chapa Dilma-Temer até o começo da tarde, mas o mercado segue "no escuro", ou seja, sem conseguir ler pistas, sobre qual será a decisão da corte, embora esteja cautelosamente otimista sobre uma vitória do presidente Michel Temer, que, na visão dos profissionais, é o cenário mais adequado para a evolução das reformas.
Os juros futuros encerraram a sessão regular desta quarta-feira (7) perto dos ajustes anteriores, num dia marcado pela volatilidade das taxas e pelo volume mais fraco de contratos negociados, em função dos eventos e indicadores esperados até o final da semana. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu sequência ao julgamento da chapa Dilma-Temer até o começo da tarde, mas o mercado segue "no escuro", ou seja, sem conseguir ler pistas, sobre qual será a decisão da corte, embora esteja cautelosamente otimista sobre uma vitória do presidente Michel Temer, que, na visão dos profissionais, é o cenário mais adequado para a evolução das reformas.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 (204.220 contratos) ficou em 9,310%, de 9,315% no ajuste de terça. O DI janeiro de 2019 (288.130 contratos) encerrou com taxa em 9,40%, de 9,395 no ajuste de terça. A taxa do DI janeiro de 2021 (155.620 contratos) passou de 10,45% para 10,47%.
As taxas começaram o dia em baixa, com o mercado computando a aprovação da reforma trabalhista na terça à noite na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e monitorando o julgamento que recomeçou pouco depois das 9 horas desta quarta.
No começo da tarde, houve piora de humor na medida em que entrou no radar a possibilidade de que o julgamento se estenda até sábado, mas depois as taxas voltaram, acompanhando também a perda de força de alta do dólar. Às 16h31min, o dólar à vista era negociado a R$ 3,2776 (+0,03%).
No julgamento, os ministros deram sequência à avaliação das questões preliminares apresentadas pela defesa. O relator Herman Benjamim negou pedido para desconsiderar o conteúdo das delações da Odebrecht e do casal João Santana e Mônica Moura no processo.
A exemplo de terça, a sessão de quarta foi novamente marcada por troca de provocações entre o relator e o presidente do TSE, Gilmar Mendes.
A sessão foi encerrada às 13h30min, sem que ainda tenham iniciado a leitura de votos, e será retomada na quinta-feira cedo.
De acordo com Mendes, também podem ocorrer sessões extraordinárias na sexta e no sábado, caso seja necessário, o que traz desconforto para o mercado, dado o risco de que o desfecho fique para o fim de semana.
O exterior também recomenda cautela, na medida em que o petróleo apurou perdas perto de 4% e a agenda de quinta traz eventos importantes como o depoimento do ex-diretor do FBI James Comey no Senado americano.
Em declaração escrita entregue nesta quarta ao Senado, ele diz que o presidente dos EUA, Donald Trump, lhe pediu que dissipasse a "nuvem" representada pela investigação de possível conspiração entre autoridades russas e integrantes de sua campanha para influenciar as eleições de novembro.
Ainda nesta quinta, haverá decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e eleições no Reino Unido.
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