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Economia

- Publicada em 06 de Junho de 2017 às 17:22

Prognóstico de chuvas preocupa triticultores do Rio Grande do Sul

Solos estão saturados de água, e área de plantio pode ter diminuído

Solos estão saturados de água, e área de plantio pode ter diminuído


/EMATER/DIVULGAÇÃO/JC
As chuvas que vêm assolando o Rio Grande do Sul devem trazer prejuízos para os produtores de trigo, que tiveram dois dos últimos três anos com quebras devido ao clima. Na avaliação da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro-RS), não havendo melhoria nos próximos 15 dias, a redução de área que era estimada em 10% poderá ser maior.
As chuvas que vêm assolando o Rio Grande do Sul devem trazer prejuízos para os produtores de trigo, que tiveram dois dos últimos três anos com quebras devido ao clima. Na avaliação da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro-RS), não havendo melhoria nos próximos 15 dias, a redução de área que era estimada em 10% poderá ser maior.
De acordo com o presidente da entidade, Paulo Pires, a cultura já deveria estar bem mais adiantada, já que o período inicial de plantio nas áreas mais quentes começa dia 15 de maio; mas, mais de 20 dias depois, o pouco que foi semeado já foi prejudicado pelo clima. "Os dias são curtos, e o solo demora para secar. E com todo esse longo período de chuvas continuas e em grande volume, os solos estão saturados de água, impedindo qualquer prática de semeadura e ainda, pelos prognósticos climáticos, teremos, nos próximos dias, a permanência das chuvas, o que retardará ainda mais o estabelecimento das lavouras e o desenvolvimento normal daquelas já semeadas", observa.
Outra questão preocupante é a erosão do solo. O presidente da FecoAgro-RS salienta que o excesso de água também prejudica a implantação de outras culturas. "As chuvas ininterruptas trazem problemas também para quem optou por canola ou aveia. As pastagens também têm sido afetadas. "Nas Missões, por exemplo, chegou a chover quase 800 milímetros em maio. As pastagens formadas no cedo não têm luminosidade nem se desenvolvem", enfatiza.
Culturas de verão que estão em fase final de colheita também sofrem com as chuvas em excesso. O presidente da FecoAgro-RS salienta que safrinhas como a soja, feijão e milho, principalmente em áreas de pivô, estão com prejuízos muito avançado, e os produtores torcem para que o tempo melhore a fim de que estas áreas sejam colhidas imediatamente.
Pires lembra também dos problemas com a infraestrutura das estradas vicinais, inclusive com relatos de quedas de pontes, dificultando o transporte nas regiões rurais, especialmente no Noroeste.
 
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