Apesar de registrar queda de 0,76% no mês de maio, a cesta básica de Porto Alegre permanece sendo a mais cara do País. O custo do conjunto de alimentos passou de R$ 464,19 em abril para os atuais R$ 460,55. No ano, a cesta registra variação de 0,36% e em 12 meses de 3,88%. Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), e foram divulgados nesta terça-feira (6).
Dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, seis caíram de preço na avaliação mensal: o óleo de soja (-7,56%), a banana (-7,42%), o feijão (-6,78%), o açúcar (-4,86%), o arroz (-4,79%) e a carne (-0,68%). Em sentido inverso, seis itens ficaram mais caros: a batata (16,61%), a manteiga (3,30%), o café (1,23%), o tomate (1,20%), o pão (1,07%) e o leite (0,33%). A farinha de trigo foi o único item a não sofrer alteração de preço em maio (0,00%).
Além de Porto Alegre, outras 15 capitais brasileiras tiveram alta no custo mensal da cesta básica. Por outro lado, 11 registraram queda no valor. As maiores quedas foram registradas em Fortaleza (-4,39%), Palmas (-4,25%), Salvador (-4,18%) e Vitória (-2,20%). Já as elevações mais significativas foram observadas em Recife (2,89%), São Paulo (2,83%) e Aracaju (1,96%).
Entre abril e maio, houve predominância de alta no preço da batata, pesquisada nas regiões Centro-Sul, da manteiga e do café em pó. Óleo de soja, açúcar e arroz tiveram redução média de valor na maior parte das cidades.
Porto Alegre foi a cidade com a cesta mais cara (R$ 460,65), seguida por São Paulo (R$ 458,93), Florianópolis (R$ 446,52) e Rio de Janeiro (R$ 442,56). Os menores valores médios foram observados em Rio Branco (R$ 333,15) e Salvador (R$ 351,31).