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Economia

- Publicada em 06 de Junho de 2017 às 09:20

Projeção do IPCA 2017 no cenário de mercado está em 4,0%, diz ata do Copom

Agência Estado
A ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada nesta terça-feira (6) indicou que a projeção para o IPCA de 2017 no cenário de mercado está em 4,0%, mesmo patamar que constava no comunicado divulgado logo após a reunião da semana passada. Já a projeção para 2018 seguiu em 4,6%, também como no comunicado.
A ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada nesta terça-feira (6) indicou que a projeção para o IPCA de 2017 no cenário de mercado está em 4,0%, mesmo patamar que constava no comunicado divulgado logo após a reunião da semana passada. Já a projeção para 2018 seguiu em 4,6%, também como no comunicado.
As projeções do cenário de mercado levam em conta taxas de juros e câmbio variáveis, apuradas pela pesquisa Focus do BC. Nos últimos meses, a instituição tem dado maior ênfase justamente às projeções do cenário de mercado. Na visão do BC, o cenário de referência, que utiliza juros e câmbio fixos, teria perdido relevância porque o ciclo atual é de queda de juros. Na ata divulgada hoje, assim como na anterior, o BC não informou as projeções no cenário de referência.
No caso do cenário de mercado, as projeções indicam que o BC caminha para o cumprimento da meta de inflação projetada para este e o próximo ano. O centro da meta para cada um dos anos é de 4,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (inflação entre 3,0% e 6,0%).
No Relatório de Mercado Focus publicado ontem, as instituições financeiras projetaram inflação de 3,90% em 2017 e de 4,40% em 2018. Na semana passada, ao reduzir a Selic em 1 ponto porcentual, de 11,25% para 10,25% ao ano, o BC indicou que sua principal preocupação é com o andamento das reformas trabalhista e previdenciária no Congresso. Para a instituição, as incertezas aumentaram após o estouro da crise política.

Colegiado tende a reduzir ritmo de cortes da Selic, indica ata do Copom

A ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), publicada nesta terça-feira, 6, traz novamente a indicação de que em sua próxima reunião, em julho, o colegiado tende a reduzir o ritmo de cortes da Selic.
De acordo com o documento, "em função do cenário básico e do atual balanço de riscos, o Copom entende que uma redução moderada do ritmo de flexibilização monetária em relação ao ritmo adotado hoje deve se mostrar adequada em sua próxima reunião". Esta afirmação repete uma ideia já expressa no comunicado divulgado na quarta-feira passada, após o Copom reduzir a Selic em 1 ponto porcentual, de 11,25% para 10,25% ao ano.
Na ata desta terça-feira (5) o Copom afirma ainda que o ritmo de cortes da Selic "continuará dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação".
Também retomando ideia expressa no comunicado, a ata do Copom ressalta que "a extensão do ciclo de flexibilização monetária dependerá, dentre outros fatores, das estimativas da taxa de juros estrutural da economia brasileira". A taxa de juros estrutural é aquela que permite o crescimento econômico, sem gerar inflação.
De acordo com os membros do Copom, "o aumento recente da incerteza associada à evolução do processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira dificulta a queda mais célere das estimativas da taxa de juros estrutural e as torna mais incertas". Ao mesmo tempo, o colegiado afirma que essas estimativas para o juro estrutural "continuarão a ser reavaliadas pelo Comitê ao longo do tempo".
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