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Economia

- Publicada em 02 de Junho de 2017 às 18:36

Investidor mostra cautela com cenário político e dólar sobe 0,26%

Estadão Conteúdo
A proximidade de uma semana de agenda intensa e importante trouxe maior procura por posições defensivas no mercado de câmbio nesta sexta-feira (2). O dólar, que chegou a cair pela manhã, consolidou tendência de alta no período da tarde, refletindo a cautela do investidor diante de um ambiente de incertezas e especulações em torno do cenário político doméstico. O dólar à vista terminou o dia com ganho de 0,26%, aos R$ 3,2540, depois de oscilar entre a mínima de R$ 3,2212 (-0,75%) e a máxima de R$ 3,2591 (+0,41%). Apesar da alta do dia, a moeda terminou a semana em queda de 0,41%.
A proximidade de uma semana de agenda intensa e importante trouxe maior procura por posições defensivas no mercado de câmbio nesta sexta-feira (2). O dólar, que chegou a cair pela manhã, consolidou tendência de alta no período da tarde, refletindo a cautela do investidor diante de um ambiente de incertezas e especulações em torno do cenário político doméstico. O dólar à vista terminou o dia com ganho de 0,26%, aos R$ 3,2540, depois de oscilar entre a mínima de R$ 3,2212 (-0,75%) e a máxima de R$ 3,2591 (+0,41%). Apesar da alta do dia, a moeda terminou a semana em queda de 0,41%.
"O mercado precificou ontem e hoje uma semana pesada a partir de segunda-feira, que contará com votação da reforma trabalhista e julgamento da chapa Dilma-Temer, entre outras definições. Mas o que mais tem preocupado é a possibilidade de prisão do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) e a possibilidade de ele acertar um acordo de delação premiada", disse Para Ricardo Gomes da Silva, diretor da Correparti.
A prudência citada pelo profissional baseia-se no pedido de prisão de Rocha Loures, ex-assessor especial do presidente Michel Temer, feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A decisão está nas mãos do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). No período da tarde, as especulações em torno desse e de outros assuntos relacionados à crise política levaram o dólar à máxima do dia, pouco depois das 15h. Entre os rumores esteve a possibilidade de surgimento de novos áudios comprometendo integrantes do governo e de novos acordos de delação premiada.
Pela manhã, o dólar esteve menos contaminado pelo cenário político. Nas primeiras horas de negociação, as cotações alternaram altas e baixas, ao sabor de indicadores econômicos nacionais e internacionais. Principal expectativa do dia, o relatório oficial de empregos dos Estados Unidos, o payroll, veio mais fraco que o esperado, com a criação de 138 mil vagas de trabalho em maio, ante expectativa de 184 mil. O resultado aquém do esperado enfraqueceu o dólar no exterior e levou a moeda americana às mínimas do dia, com aumento de apostas em uma redução no ritmo de altas do Federal Reserve.
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