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Economia

- Publicada em 01 de Junho de 2017 às 19:04

Investidor se reposiciona com incertezas da cena doméstica e Ibovespa recua

Agência Estado
O Ibovespa virou a mão na segunda metade do pregão e fechou nesta quinta-feira (1), em queda de 0,67%, aos 62.288,52 pontos em um dia de reprecificação de ativos por parte de investidores que viram tanto na chancela do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ao comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), quanto nos avisos da agência de classificação de risco S&P, sobre a possibilidade de um novo rebaixamento da nota do País, uma sinalização de incerteza e piora do cenário interno. Operadores também citaram o mau humor com a redução do ritmo de queda da Selic e as perspectivas de menor crescimento da economia.
O Ibovespa virou a mão na segunda metade do pregão e fechou nesta quinta-feira (1), em queda de 0,67%, aos 62.288,52 pontos em um dia de reprecificação de ativos por parte de investidores que viram tanto na chancela do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ao comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), quanto nos avisos da agência de classificação de risco S&P, sobre a possibilidade de um novo rebaixamento da nota do País, uma sinalização de incerteza e piora do cenário interno. Operadores também citaram o mau humor com a redução do ritmo de queda da Selic e as perspectivas de menor crescimento da economia.
Após a baixa do fechamento de ontem, a bolsa abriu em leve alta e se manteve nesse terreno até o meio da tarde, em parte, impulsionada pelo anúncio da alta de 1% do Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, desacelerou bruscamente perto de 15 horas, virou e renovou mínimas sequenciais.
A abertura dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que as notícias não foram tão animadoras assim. De acordo com o economista Claudio Frischtak, da consultoria Inter.B., a formação bruta de capital fixo recuou 3,7% no primeiro trimestre do ano ante igual período de 2016, completando 12 trimestres de queda. A taxa atingiu 15,6%.
Segundo operadores, no pacote considerado pelos investidores estava o tom mais pessimista da nota do BC apontando efeitos da crise política sobre as reformas, derivando disso a redução do ritmo do processo de afrouxamento monetário.
Para Luis Gustavo Pereira, estrategista da Guide Investimentos, o setor financeiro está precificando o cenário de crescimento menor e um BC menos agressivo. "Se a economia não se recuperar, o nível de inadimplência continuará alto." As ações ON de Bradesco, Banco do Brasil e Itaú fecharam, respectivamente, em queda de 0,55%, 1,06% e 1,15%.
Marco Tulli Siqueira, gestor de renda variável da Coinvalores, complementa dizendo que, por mais que o PIB tenha crescido e a redução da taxa Selic acontecido, há muita incerteza rondando a economia doméstica. "Falta volume, falta apetite, há muita indecisão e os investidores estão repensando para mudar a estratégia."
O fator commodity também pesou negativamente, sendo o minério de ferro mais expressivo sobre a Vale e Bradespar - que caíram 1,84% (ON) e 3,97% (PN). O petróleo oscilou durante o pregão e manteve a volatilidade após a divulgação do relatório semanal de estoques dos Estados Unidos. No fechamento, o contrato em Nova Iorque registrou leve alta, mas o Brent teve recuo modesto. Por aqui, as ações ON e PN da Petrobras operaram basicamente toda a tarde com sinais trocados até encerrarem o pregão em queda de 0,59% e 1,08%.
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