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Economia

- Publicada em 01 de Junho de 2017 às 11:15

Sustentada por Petrobras e bancos, Bovespa abre em alta

Agência Estado
A Bovespa abriu em alta, sustentado por blue chips do setor financeiro, no primeiro pregão após o corte na Selic, e também pela alta das ações da Petrobras. Apesar de ter retornado ao preço do dia 18 de maio ("circuit-breaker day"), as ações da Vale abriram em queda nesta quinta-feira, 1º de junho, mais um dia de desvalorização do minério de ferro nos mercados internacionais.
A Bovespa abriu em alta, sustentado por blue chips do setor financeiro, no primeiro pregão após o corte na Selic, e também pela alta das ações da Petrobras. Apesar de ter retornado ao preço do dia 18 de maio ("circuit-breaker day"), as ações da Vale abriram em queda nesta quinta-feira, 1º de junho, mais um dia de desvalorização do minério de ferro nos mercados internacionais.
Às 10h38min, após abertura do mercado em Nova Iorque, o Ibovespa subia 0,19% aos 62.829 pontos. Na máxima perto da abertura às 10 horas, marcou 63.215 pontos em alta de 0,80%.
O crescimento de 1,00% do PIB no primeiro trimestre ante o quarto trimestre do ano passado não chegou a animar analistas macroeconômicos. Para o economista Marco Caruso, do Banco Pine, o dado e também as revisões de dados anteriores para resultados "um pouco menos piores" são uma boa notícia.
Já o economista-chefe e estrategista da Azimut Brasil Wealth Management, Paulo Gomes, afirmou que o Brasil continua "no buraco, apesar de o PIB ter parado de cair".
Entre as maiores altas do mercado logo na abertura do pregão, estavam as ações de empresas com correlação direta ao mercado de crédito, como ações das empresas de shopping center e construtoras. Entre elas, estão os papéis da Cyrela, BRMalls e Multiplan.
Do exterior, a influência continua sendo mista. Dow Jones abriu em alta e os índices futuros de Nova Iorque continuam subindo, assim como as bolsas na Europa. O mercado futuro de petróleo segue misto e volátil perto do horário acima.
A crise política segue no radar. Em relatório, o diretor de Operações da Mirae Asset Management, Pablo Stipanicic Spyer, destacou a diretora-executiva da S&P Global Ratings, Lisa Schineller.
Lisa afirmou que vê maior chance de "downgrade" do Brasil agora do que há dez dias, quando a agência colocou o rating do País em observação para possível rebaixamento em um período de três meses.
O economista-chefe do banco Safra, Carlos Kawall, afirmou que, na quarta, em comunicado, o Banco Central (BC) deu sua primeira mensagem oficial sobre o impacto da crise política no seu cenário prospectivo.
"Em primeiro lugar, quanto a seus efeitos de curto prazo, o Copom entende que 'a manutenção, por tempo prolongado, de níveis de incerteza elevados sobre a evolução do processo de reformas e ajustes na economia pode ter impacto negativo sobre a atividade econômica. Tudo o mais constante, assim, o risco é de uma recuperação mais lenta, com menor pressão inflacionária", escreveu Kawall.
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