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Repórter Brasília

- Publicada em 25 de Junho de 2017 às 16:39

PSDB no fogo cerrado

Mais um episódio traz o PSDB às manchetes nesta semana. O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), arquivou a representação que pedia a cassação do senador afastado Aécio Neves "por falta de provas" e o argumento de que o tucano "foi vítima de uma grande armação". O assunto vai render muito ainda. Com os problemas - que não são poucos - enfrentados pelo presidente do partido Aécio Neves, líderes tucanos estão preocupados em evitar que o PSDB possa afundar com mais equívocos e a pecha de que moralismo só valia quando direcionado a Dilma Rousseff (PT).
Mais um episódio traz o PSDB às manchetes nesta semana. O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), arquivou a representação que pedia a cassação do senador afastado Aécio Neves "por falta de provas" e o argumento de que o tucano "foi vítima de uma grande armação". O assunto vai render muito ainda. Com os problemas - que não são poucos - enfrentados pelo presidente do partido Aécio Neves, líderes tucanos estão preocupados em evitar que o PSDB possa afundar com mais equívocos e a pecha de que moralismo só valia quando direcionado a Dilma Rousseff (PT).
Cenário gaúcho
A deputada federal gaúcha Yeda Crusius (PSDB) avalia o quadro dos tucanos no Estado, onde os partidos já começam a costurar as coligações e definir os nomes ao Piratini para 2018. Diz que, em relação à campanha mais recente (2014), as coisas mudaram muito. Exatamente porque as junções das forças políticas da época giravam em torno da candidatura de Aécio ao Planalto. Segundo Yeda, Ana Amélia (PP) fez uma coligação para ser a candidata ao Senado, enfim, foi uma junção entre PSDB e PP. "O quadro que você está colocando (coluna publicada sexta-feira) é verdadeiro. A natureza das eleições mudou, 2014 mostrou isso. Então, um núcleo que pensava ser muito duradouro não é mais."
Eleições gerais
Para Yeda Crusius, os partidos estão pensando em eleições gerais. As eleições de 2016 surpreenderam, e elas surpreenderam o PSDB porque o partido cresceu em cidades maiores, mas não em número de prefeituras. "Considerando o raciocínio de ser 135 prefeituras do PMDB e 140 prefeituras do PP: o PSDB cresceu em número de eleitores, tanto é que fez de novo Pelotas, fez Novo Hamburgo, que é a novidade. Enfim, se você pegar o resultado de 2016, é uma tendência. A surpresa de 2016 é que elegeram um número enorme do PMDB. O PDT se mantém sempre mais ou menos igual. O PP elegeu um número enorme, como sempre faz, mas hoje a situação é outra", concluiu.
Voto batalhado
A ex-governadora prevê que 2018 vai ser voto batalhado um a um, vai ser contato direto. "Aí o PP ganha mais importância. Outra coisa, enfim, foi desfeita esta ideia de que o núcleo PP/PSDB continuasse, então eu acho que não, que não vai continuar aquilo que se gerou em 2014 e se repetiu algumas coisas para 2016."
Candidato a governador
"Acho que hoje o candidato ao governo é o Eduardo Leite (ex-prefeito de Pelotas, foto). Não sei como é que vai ser dependendo da candidatura a presidente da República, porque aí o cenário muda. Mas você está me perguntando hoje; hoje, o candidato é Eduardo Leite, e têm os defensores dentro do PSDB de uma maior democracia interna, o que geraria um candidato ao Senado. Então, a tendência é o PSDB ir por si."
Mais federais
"Porque o resultado de 2014, apesar de ninguém ter me levado muito a sério, foi menor para o PSDB do que poderia. Porque aceitamos coligar na proporcional, e não devemos aceitar. Sem coligação, o PSDB faz mais federais, porque fizemos seis ou sete do PP e um só do PSDB. O resultado mostrava que poderíamos mais. Então tem bastante novidade nesse campo, que são pessoas querendo ir a federal, e isso leva o partido a ter uma vida mais próspera e não ficar agindo como partido pequeno", concluiu, anunciando Lucas Redecker a federal.
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