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Repórter Brasília

- Publicada em 05 de Junho de 2017 às 16:43

Julgamento Dilma-Temer

Um dia histórico nesta terça-feira para o Brasil e para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O TSE vai iniciar o julgamento de quatro ações que pedem a cassação da chapa Dilma-Temer, por abuso do poder político e econômico nas eleições de 2014. Teses de como devem se comportar os ministros do tribunal é o que não falta. O que preocupa muitos brasileiros é o efeito econômico de uma cassação da chapa. Enfim, os olhos da nação estarão voltados para o Tribunal Superior Eleitoral que terá a responsabilidade de fazer um julgamento justo para referendar que somos um país sério. Erros trazem consequências irrecuperáveis. Por isso, a responsabilidade do TSE em agir com serenidade e justiça, conforme determina a Constituição.
Um dia histórico nesta terça-feira para o Brasil e para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O TSE vai iniciar o julgamento de quatro ações que pedem a cassação da chapa Dilma-Temer, por abuso do poder político e econômico nas eleições de 2014. Teses de como devem se comportar os ministros do tribunal é o que não falta. O que preocupa muitos brasileiros é o efeito econômico de uma cassação da chapa. Enfim, os olhos da nação estarão voltados para o Tribunal Superior Eleitoral que terá a responsabilidade de fazer um julgamento justo para referendar que somos um país sério. Erros trazem consequências irrecuperáveis. Por isso, a responsabilidade do TSE em agir com serenidade e justiça, conforme determina a Constituição.
Ritmo no Congresso
O julgamento deverá reduzir o ritmo dos trabalhos no Congresso Nacional nesta semana. A expectativa é que os parlamentares da base e da oposição acompanhem todas as etapas: a leitura do relatório do ministro Herman Benjamin, a argumentação das partes (acusação, defesa e Ministério Público) e os votos dos ministros. O julgamento deverá terminar somente na noite desta quinta-feira, segundo estimativas do TSE.
Análise do especialista
O professor e cientista político da Universidade de Brasília (UnB) David Fleischer acredita que haverá um pedido de vistas e com isso o julgamento será adiado. Talvez o julgamento se estenda até agosto, prevê o professor. Na opinião de David Fleischer, o ex-deputado Rocha Loures deve fazer delação premiada e, com isso, "acho que ele vai implicar muito o Temer". Segundo o professor, "se ele falar alguma coisa sobre o financiamento da campanha de 2014, essa delação vai ser anexada no TSE, porque o tribunal está preocupado com o financiamento ilícito da campanha de 2014". Na avaliação do especialista, "a delação do Loures só deve estar disponível daqui a duas ou três semanas, então eu acho que o TSE não vai decidir nada esta semana. Acredito que alguém vai pedir vistas e o julgamento vai ser adiado". Segundo Fleischer, vamos ficar na expectativa, mas quando a delação de Loures se tornar pública, após ser homologada pelo Supremo Tribunal Federal, isto pode sim afetar o presidente Michel Temer. Outros partidos devem desembarcar da coalizão, e isso tudo vai atrasar a aprovação das reformas", afirmou.
Perigo para governo e oposição
Com a prisão, no fim de semana, do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), cresce a lista dos considerados homens-bomba da República. Na avaliação de especialistas, os segredos que eles juntos detêm pode estremecer ou derrubar qualquer República, mesmo bem-intencionada. Caso optem em negociar as delações premiadas, um artifício que tem diminuído substancialmente as penas de alguns envolvidos na Lava Jato; só para a JBS, acordos perdoaram 2 mil anos de prisão para os delatores. Os homens-bomba, se quebrarem o silêncio, podem aumentar a crise política no país: Rodrigo Loures, Antônio Palocci (que já começou a falar), Eduardo Cunha, Renato Duque e Lúcio Funaro. Deles depende, hoje, o futuro político do presidente Michel Temer e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que aparece, por enquanto, como líder nas intenções de voto ao Palácio do Planalto em 2018. Atendendo pedido de prisão preventiva feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o ministro Edson Fachin determinou a prisão do ex-deputado.
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