Iluminação
O modelo de pequenos postes com lâmpadas tipo Led deu um toque de classe e iluminou melhor diversas praças e parques de Porto Alegre. Penso que o modelo deveria ser adotado em toda a cidade. (Rubenlar Filho, Porto Alegre)
Finanças do Estado
Que o Estado está mal das finanças, sabemos, pelo menos, desde 2015, quando assumiu o Palácio Piratini o governador José Ivo Sartori (PMDB). No entanto, passados quase oito meses desde que projetos de lei foram enviados à Assembleia pelo governo do Estado, até agora os principais sequer foram apreciados. Estamos quebrados financeiramente e o Rio Grande do Sul ficará pior, se nada for feito. (Maria de Lurdes Pestana, Igrejinha/RS)
Gastos da União
No serviço público federal, há uma variação na média salarial entre o maior e o menor salário de 72,28%. Em 2016, o salário médio/mês dos trabalhadores formais das empresas privadas foi de R$ 2.052,00 (IBGE), ou seja, 63,95% menor do que o menor salário médio dos servidores da União. Em 2016, o salário médio/mês dos aposentados e pensionistas do Regime-Geral de Previdência Social (INSS) foi de R$ 1.285,80, ou seja, 77,41% menor do que o menor salário médio dos servidores da União. Um adendo: os gastos de pessoal com saúde, educação e segurança do Distrito Federal são de responsabilidade da União. (Ricardo Bergamini, analista financeiro)
Utopia da moral
Partidos políticos não têm moral. Pessoas têm. Partidos são siglas, ideologias que cabem no papel, exposições de marketing fracionadas na propaganda gratuita. Colegiado necessário diante da legislação eleitoral. Ou seja: o partido precisa existir. Sem ele, não há candidato. Entretanto, líderes não são a alma de seus partidos. É uma ilusão. Pirotecnia de massa enlatada. Pessoas, sim, são seres de moral. Ou, ao menos, têm a possibilidade de a praticarem. Decidem por si, transitam humanamente - e não partidariamente - entre o errado e o certo. Demita a estereotipia de que há na política a classe do sagrado versus o bando do profano. Ainda há pessoas que tremulam bandeiras partidaristas na tentativa de defesa de seus corruptos livres. Ladrões são ladrões. E não devem ser tratados como heróis vencidos. Aliás, quem serve de escudo para corrupto por cegueira ideológica é tão corrupto quanto o defendido. Os erros da direita não minimizam a culpa da esquerda. E vice-versa. (Lucas Dalfrancis, jornalista)