Obra da iniciativa privada

"Empresários iniciam reforma em casa de bombas no bairro Humaitá" (Jornal do Comércio, 26/06/2017). Belíssima iniciativa. O custo da iniciativa privada sempre é menor. Contratação direta, sem a famosa licitação, que sempre triplica custos, pois são poucas empresas consultadas. A prefeitura de Porto Alegre deveria dar desconto em impostos para compensar os gastos desses empresários. Talvez esteja aí uma saída para os serviços públicos voltarem a funcionar. Parabéns empresários. Smov, Dmae, DEP, DMLU sentem, vejam e aprendam. (Sergio Antonio, Porto Alegre)

A violência está mesmo banalizada. Serem assassinadas até 20 pessoas em um final de semana no Estado não representa mais nada para a maioria dos gaúchos, que está anestesiada por tiros e mortes violentas. Até quando, meu Deus? (Dionélio Castro da Silva, Porto Alegre)

Se o fato de usarmos um ou dois produtos desenvolvidos em Cuba servisse de prova do triunfo de um sistema social e político (Palavra do Leitor, Jornal do Comércio, edição de 26/07/2017), então, o que dizer dos milhares de produtos e inovações tecnológicas desenvolvidos em países capitalistas, como Alemanha, França, Itália ou Estados Unidos? A ciência tem características maravilhosas, como não dar importância nenhuma a ideologias. Talvez Cuba pudesse contribuir mais com a medicina e tecnologia se não vivesse sob uma ditadura comunista. (Darlei Worm Jr.)

O presidente do Sintran, Marcelino Pogozelski (Palavra do Leitor, Jornal do Comércio, 19/06/2017), poderia ter sido mais elegante se não nomeasse o alegado infrator e mais honesto se, a par de louvar os que cumprem a lei, agentes ou motoristas, confessasse que o sistema de aplicação de penas por infração de trânsito está longe de ser um processo civilizado. A começar pelo Código de Trânsito brasileiro, que pune com multas somente proprietários de veículo, sejam infratores ou não e a seguir pelos agentes, autoridades e seus entendimentos, que aplicam penas não previstas em lei, e pelos órgãos julgadores, dentro desse sistema, que convalidam aberrações jurídicas. O senhor Marcelino poderia ter lembrado o número gigantesco de entes imunes a penas por infrações de trânsito, como todos os condutores e proprietários de veículos discretos, policiais, militares, a serviço de órgãos públicos, consulares, diplomáticos, de representação, transportadores de valores, de escolares e de entrega de bebidas. Todos sujeitos ao cumprimento das regras de trânsito. (Cesar de Moura Mancuso, Porto Alegre)