"O clamor por justiça que hoje se ouve em todos os cantos do País não será ignorado em qualquer decisão desta Casa. As vozes dos que nos antecederam e que velaram pela aplicação do Direito com o vigor de sua toga e o brilho de seu talento, não deixam de ecoar em nossos corações. Não seremos ausentes aos que de nós esperam a atuação rigorosa para manter sua esperança de justiça. Não seremos avaros em nossa ação para garantir a efetividade da justiça." Cármen Lúcia, presidente do STF.
"Pelo que foi feito por este tribunal, mas em especial pelo muito a que fazer para a paz nas relações humanas, plurais e democráticas no Brasil, haveremos de persistir em nossas funções, com o desvelo dos que vieram antes e com o compromisso pelos que vierem depois de nós. Agradeço aos demais ministros por terem a ajudado tanto num semestre tão difícil." Também Cármen Lúcia.
"É brasileiro nato, chefe de família, com carreira política elogiável - deputado federal por quatro vezes, ex-presidente da Câmara dos Deputados, governador de Minas Gerais em dois mandatos consecutivos, o segundo colocado nas eleições à presidência da República de 2014 - ditas fraudadas -, com 34.897.211 votos em primeiro turno e 51.041.155 no segundo, e hoje continua sendo, em que pese a liminar implementada, senador da República, encontrando-se licenciado da presidência de um dos maiores partidos, o Partido da Social Democracia Brasileira." Marco Aurélio Mello, ministro do STF, reconduzindo Aécio Neves (PSDB-MG) ao Senado.
"Recebi com absoluta serenidade a decisão do ministro Marco Aurélio, da mesma forma como acatei de forma resignada e respeitosa a decisão anterior. Sempre acreditei na Justiça do meu País e seguirei no exercício do mandato que me foi conferido por mais de 7 milhões de mineiros." Aécio Neves, em nota.
"Com dificuldade para alcançar a meta de R$ 139 bilhões de déficit no orçamento da União para 2017, se for necessário, vamos aumentar impostos." Henrique Meirelles, ministro da Fazenda.