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Política

- Publicada em 31 de Maio de 2017 às 19:15

Odebrecht admite pagamento para campanha presidencial de Santos na Colômbia

Agência Estado
Ex-presidente da Odebrecht na Colômbia, Eleuberto Martonelli disse que autorizou o pagamento de US$ 1 milhão para uma pesquisa na campanha de reeleição de Juan Manuel Santos. "Foi a pesquisa de opinião que eu paguei, que no meu entendimento era para a campanha do presidente Santos", disse o executivo em declaração à procuradoria no consulado da Colômbia em São Paulo.
Ex-presidente da Odebrecht na Colômbia, Eleuberto Martonelli disse que autorizou o pagamento de US$ 1 milhão para uma pesquisa na campanha de reeleição de Juan Manuel Santos. "Foi a pesquisa de opinião que eu paguei, que no meu entendimento era para a campanha do presidente Santos", disse o executivo em declaração à procuradoria no consulado da Colômbia em São Paulo.
A declaração foi divulgada nesta quarta-feira pela Blu Radio, que difundiu a gravação do testemunho. "Foi 1 milhão de dólares", acrescentou Martonelli. Ele disse que o depoimento repete declarações já dadas às promotorias brasileira e colombiana.
A procuradoria confirmou a declaração e disse à Associated Press que essa audiência ocorreu em 28 de março. O procurador Fernando Carrillo lamentou o "vazamento" e assegurou aos meios que a declaração de Martonelli já foi enviada às instituições competentes para a investigação dos supostos subornos.
A autoridade eleitoral abriu em fevereiro uma investigação sobre se a campanha de reeleição de Santos em 2014 teria violado os limites de financiamento, após a declaração do ex-congressista Otto Bula de que entregou US$ 1 milhão ao então coordenador da equipe do presidente.
Bula foi detido no início do ano por ter recebido suborno da Odebrecht de US$ 4,6 milhões entre 2013 e 2014. Desse total, US$ 1 milhão teria sido destinado à campanha de Santos.
O presidente foi convocado em abril para falar ao Conselho Nacional Eleitoral sobre o suposto financiamento irregular da construtora brasileira para sua campanha à reeleição em 2014. Ele assegurou então desconhecer que a empresa tenha dado dinheiro para a campanha e pediu que os juízes continuem a investigar o caso.
Sobre a nova declaração, não deve haver por ora comentários, informou a presidência.
Nesta quarta-feira, a polícia colombiana ainda prendeu Juan Sebastián Correa, funcionário da Agência Nacional de Infraestrutura, por sua suposta participação como intermediário nos subornos da construtora, informou a procuradoria.
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