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Política

- Publicada em 30 de Maio de 2017 às 21:37

Por depredação, Temer cobra R$ 1,6 mi de sindicatos

O presidente Michel Temer (PMDB) cobrou R$ 1,6 milhão dos organizadores do protesto da quarta-feira passada por danos e estragos provocados na sede do Ministério da Agricultura, em Brasília.
O presidente Michel Temer (PMDB) cobrou R$ 1,6 milhão dos organizadores do protesto da quarta-feira passada por danos e estragos provocados na sede do Ministério da Agricultura, em Brasília.
A ministra da Advocacia-Geral da União (AGU), Grace Mendonça, ingressou com ação judicial por reparação civil no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
O ressarcimento em relação aos seis demais prédios ministeriais afetados será solicitado em demais ações que serão ingressadas ainda nesta semana. A estimativa é de que o estrago total possa ter ficado próximo a R$ 5 milhões.
O mais prejudicado foi justamente o da Agricultura, no qual manifestantes atearam fogo. O pedido inclui R$ 1,1 milhão por estragos na estrutura física e R$ 530 mil correspondentes a um dia de remuneração dos servidores públicos que tiveram de parar as atividades para evacuar o prédio.
No Planejamento, as depredações foram calculadas em R$ 300 mil. Como não foi possível identificar a maior parte dos manifestantes responsáveis pelos danos, a AGU acionou as centrais sindicais e os movimentos de esquerda que convocaram o protesto.
A manifestação contra as reformas previdenciária e trabalhista defendidas pelo governo, teve as participações de Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), entre outros grupos.
Em nota divulgada na própria quarta, a Força Sindical classificou a manifestação como "pacífica e organizada", mas rechaçou a "infiltração de black blocs" em protesto "grandioso e significativo". "Não temos nada a ver com esses baderneiros", disse. O protesto teve episódios de confronto entre policiais e manifestantes.
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