Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 29 de Maio de 2017 às 18:32

Em duas semanas, foram 14 pedidos pelo impeachment de Michel Temer

Enquanto o governo Michel Temer (PMDB) tenta sobreviver à crise política, a Câmara dos Deputados recebeu ontem mais um pedido de impeachment do presidente da República. Desde que foram divulgadas as gravações do empresário Joesley Batista, da JBS, há duas semanas, foram protocolados 14 pedidos de afastamento do presidente da República.
Enquanto o governo Michel Temer (PMDB) tenta sobreviver à crise política, a Câmara dos Deputados recebeu ontem mais um pedido de impeachment do presidente da República. Desde que foram divulgadas as gravações do empresário Joesley Batista, da JBS, há duas semanas, foram protocolados 14 pedidos de afastamento do presidente da República.
O pedido desta segunda-feira foi apresentado por Mário Berti Filho, ex-candidato do PCB à prefeito de Mogi das Cruzes (SP) no pleito de 2008. O requerente diz que diante dos fatos narrados pelo empresário, Temer teria cometido crime de responsabilidade.
Na quinta-feira, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) protocolou um pedido sugerindo, além da perda de mandato, a inabilitação para o exercício de cargo público por oito anos. A entidade alegou que Temer "procedeu de modo incompatível com a dignidade e o decoro de seu cargo".
Desde que Temer assumiu definitivamente o mandato, foram 18 pedidos de abertura de processo para o afastamento do presidente da República, sendo 14 protocolados desde 17 de maio.
O primeiro deles foi de novembro passado, baseado nas acusações do ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, de que o ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB), o teria pressionado para liberar a construção de um prédio em Salvador que ficava em área com restrições a edifícios altos por estar próxima a bens tombados pelo patrimônio histórico nacional.
Aliado de Temer, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que não servirá de instrumento de desestabilização do governo e sinalizou que não pretende levar adiante nenhum dos pedidos de impeachment.
Oficialmente, os pedidos protocolados são submetidos à analise do corpo jurídico da Casa, que produzirá um parecer a Maia recomendando ou não a abertura do processo impeachment. Não há prazo formal para análise dos pedidos.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO