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Política

- Publicada em 28 de Maio de 2017 às 19:25

Mobilização pede eleições diretas para presidente

Manifestantes se concentraram na Praia de Copacabana em ato por eleições diretas

Manifestantes se concentraram na Praia de Copacabana em ato por eleições diretas


TÂNIA RÊGO/ABR/JC
Um ato de artistas, políticos e movimentos sociais pedindo a renúncia de Michel Temer (PMDB) e eleições diretas para presidente da República começou por volta das 11h deste domingo no Rio de Janeiro. Um dos mais conhecidos artistas que participaram da mobilização em Copacabana, o ator Wagner Moura começou sua fala descrevendo a manifestação como um momento histórico.
Um ato de artistas, políticos e movimentos sociais pedindo a renúncia de Michel Temer (PMDB) e eleições diretas para presidente da República começou por volta das 11h deste domingo no Rio de Janeiro. Um dos mais conhecidos artistas que participaram da mobilização em Copacabana, o ator Wagner Moura começou sua fala descrevendo a manifestação como um momento histórico.
"Quando nossos netos perguntarem onde estávamos, diremos que estávamos na praia, ouvindo música boa e lutando pela democracia do nosso País", disse o ator, do alto de um trio elétrico estacionado na orla de Copacabana, na altura da rua Siqueira Campos.
Moura atuou como uma espécie de apresentador do ato. Às 14h30min subiu ao palco Pretinho da Serrinha. Em seguida, Teresa Cristina cantou "Coisa de Pele", de Jorge Aragão. Ao longo da tarde, tocaram artistas como Caetano Veloso, Milton Nascimento, Mart'nalia, Mano Brown, Maria Gadu e Pedro Luis. A mobilização se estendeu até o início da noite
O ato também contou com falas de parlamentares do Rio e de outros estados e representantes de movimentos sociais. O deputado federal Alessandro Molon (Rede-RJ), um dos autores de pedidos de impeachment de Temer apresentados à Câmara, pediu união de esquerda e direita para pressionar pela renúncia do presidente e contra eleições indiretas.
"O Brasil, que já esteve muito dividido, tem que estar junto pelo direito do povo de escolher seu presidente. Não é razoável que um Congresso que elegeu como seu presidente da Câmara o Eduardo Cunha escolha no nosso lugar. Nosso desafio é unir o País. Este ato não pode ser só de partidos, centrais sindicais, tem que ser da sociedade brasileira. O que acontece aqui hoje tem que ser só um primeiro passo", afirmou o parlamentar.
Guilherme Boulos, um dos coordenadores do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), também classificou o ato como histórico. "No dia 27 de novembro de 1983 houve o primeiro grande ato que deu início ao movimento Diretas Já, que derrotou a ditadura militar. Em 28 de maio de 2017 tem início um novo grande movimento nacional. Quem diria que seria necessário. É sinal de que a democracia política nunca é estável se não há democracia econômica e social. Isso não foi construído nos últimos anos."
Também houve falas do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB). A manifestação ocupou em duas pistas um quarteirão da avenida Atlântica. O ato foi organizado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que reúnem grupos sindicais e movimentos sociais.
 
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