Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 24 de Maio de 2017 às 22:03

Temer enfrenta maior ato contra o governo

Mobilização teve tumulto na Esplanada dos Ministérios; militares fizeram segurança dos prédios públicos

Mobilização teve tumulto na Esplanada dos Ministérios; militares fizeram segurança dos prédios públicos


FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM/FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR/FOTOS PÚBLICAS/DIVULGAÇÃO/JC
Terminou, no fim da tarde de ontem, na Esplanada dos Ministérios, a manifestação contra o presidente Michel Temer (PMDB) e as reformas. O ato durou cerca de seis horas, reuniu milhares de pessoas em Brasília e teve confronto entre manifestantes e a polícia.
Terminou, no fim da tarde de ontem, na Esplanada dos Ministérios, a manifestação contra o presidente Michel Temer (PMDB) e as reformas. O ato durou cerca de seis horas, reuniu milhares de pessoas em Brasília e teve confronto entre manifestantes e a polícia.
Os últimos militares a deixarem o gramado foram de um grupo da cavalaria da Polícia Militar do Distrito Federal. Homens do Corpo de Bombeiros apagavam as últimas fogueiras acessas pelos manifestantes, que foram acuados em meio a bombas e carros do choque até a rodoviária da cidade. Militares do Exército fizeram a segurança da Esplanada e dos prédios públicos, que chegaram a ser depredados.
A manifestação pode não ter sido a mais violenta da cidade. Em 20 de julho de 2013, na onda de manifestações que surpreendeu o governo Dilma Rousseff (PT), a polícia de Brasília deu início à tática de dispersar multidões com bombas. Na ocasião, o prédio do Ministério das Relações Exteriores foi invadido e o do Ministério da Saúde, depredado pelos manifestantes.
O protesto de ontem pode também não ter sido o maior. Em 16 de março de 2016, cerca de 100 mil manifestantes, segundo números da PM, ocuparam a Esplanada para pedir o impeachment de Dilma.
A manifestação desta quarta-feira, a maior contra Temer, foi marcada, porém, pela presença da Força Nacional de Segurança, um grupo militar que costuma não atuar na capital, e por homens do Exército e até da Marinha, que atuaram nas áreas em volta dos prédios dos ministérios.
Os organizadores falavam em 150 mil pessoas. A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal afirmou que até as 15h45min havia 35 mil manifestantes. Chamou atenção também o aparato e o clima de tensão no Palácio do Planalto. A segurança chegou a colocar 30 homens da guarda presidencial com escudos em cima da rampa.
No entanto, toda a Praça dos Três Poderes, onde fica localizado o Palácio do Planalto, já estava cercada. Não haveria manifestantes próximos para justificar a presença até de cachorros na segurança do palácio presidencial.
Organizado por diferentes entidades sindicais, políticas, estudantis e movimentos de esquerda, o protesto foi marcado pela fragmentação dos discursos. Um carro de som pedia para manifestantes resistirem às ações da polícia; outros faziam apelo para que o público recuasse diante das bombas lançadas pela polícia para dispersar a multidão.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO