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Política

- Publicada em 23 de Maio de 2017 às 17:51

Ferraço dá relatório como lido e confirma votação de reforma para dia 30

Agência Estado
Após muito bate-boca e confusão, os senadores da base do governo conseguiram uma saída para completar a leitura do parecer da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O relator Ricardo Ferraço (PSDB-ES) deu o parecer como lido e confirmou que a votação no colegiado está agendada para a próxima terça-feira (30).
Após muito bate-boca e confusão, os senadores da base do governo conseguiram uma saída para completar a leitura do parecer da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O relator Ricardo Ferraço (PSDB-ES) deu o parecer como lido e confirmou que a votação no colegiado está agendada para a próxima terça-feira (30).
"Dei o relatório como lido e foi concedida vista. A tendência é que a votação seja já na próxima terça-feira. O calendário da reforma trabalhista está absolutamente mantido", afirmou Ferraço.
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), e o vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), deixaram a sala da comissão confirmando a decisão da base de dar o relatório como lido. Os senadores foram perseguidos nos corredores do Senado por manifestantes aos gritos de "golpistas"
"Dar como lido não é ler. Não consideramos a leitura do relatório", afirmou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Ele e a senadora Fátima Bezerra (PT-RN) afirmaram que vão buscar solução regimental para entrar com recurso ao plenário da leitura do relatório.
"Quem achar que deve, pode pedir recurso", argumentou o relator. "Oposição não precisa concordar com a leitura", alegou Ataídes Oliveira (PSDB-TO), que também se envolveu em um bate-boca com Randolfe e precisou ser apartado por outro senador.
O senador Cássio Cunha Lima deixou a comissão e foi discursar em plenário contra a ação da oposição para impedir a leitura do relatório. "Se a regra for impedir no grito, no braço, acabou o Parlamento. Vimos atos de selvageria na comissão", alegou.
O presidente da comissão, Tasso Jereissati (PSDB-CE), precisou deixar o colegiado escoltado pela Polícia Legislativa.
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