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Política

- Publicada em 17 de Maio de 2017 às 22:59

Mantega era contato do PT, afirma delator

No acordo de delação que firmou com a Procuradoria-Geral da República, o empresário Joesley Batista afirmou que o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega intermediava pagamentos de propina a parlamentares do PT. Segundo o jornal O Globo, executivos da JBS afirmaram em depoimento que o então ministro era uma espécie de operador do grupo no Bndes.
No acordo de delação que firmou com a Procuradoria-Geral da República, o empresário Joesley Batista afirmou que o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega intermediava pagamentos de propina a parlamentares do PT. Segundo o jornal O Globo, executivos da JBS afirmaram em depoimento que o então ministro era uma espécie de operador do grupo no Bndes.
Joesley disse aos procuradores que Luciano Coutinho, então presidente do banco público de fomento, era duro nas negociações, mas que, muitas vezes, Mantega participava das reuniões e os negócios fluiam de forma mais fácil. O dinheiro de propina que Mantega recebia da empresa, segundo o relato dos delatores, seria destinado ao partido, e não ficava para ele.
Mantega foi alvo da 34ª fase da Lava Jato, em setembro do ano passado, quando chegou a ser preso temporariamente, mas solto no mesmo dia por decisão do juiz Sérgio Moro. Na ocasião, ele foi detido por agentes da PF quando acompanhava a mulher no hospital.
A delação da JBS cita ainda a participação do ex-ministro Antonio Palocci (PT), que também negocia um acordo de colaboração com o Ministério Público Federal. O ex-ministro, segundo Joesley, foi contratado pelo grupo para prestar consultoria e ajudar a empresa como uma espécie de "professor de política" a executivos. Palocci teria pedido doações via caixa-2 para a campanha de Dilma Rousseff (PT).
Em apenas 10 anos, os negócios da família Batista cresceram de forma vertiginosa. O frigorífico JBS, que faturou R$ 4,4 bilhões em 2007, quando iniciou sua internacionalização, anunciou nesta semana um faturamento de R$ 170 bilhões.
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