Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 16 de Maio de 2017 às 09:51

Sérgio Cabral é denunciado pela 8ª vez na Lava Jato

Nova acusação se refere a suposto desvios na área de saúde que chegam a R$ 16 milhões

Nova acusação se refere a suposto desvios na área de saúde que chegam a R$ 16 milhões


Tânia rêgo/ABR/JC
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) foi alvo da oitava denúncia na Operação Lava Jato. A nova acusação se refere a suposto desvios na área de saúde que chegam a R$ 16 milhões.
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) foi alvo da oitava denúncia na Operação Lava Jato. A nova acusação se refere a suposto desvios na área de saúde que chegam a R$ 16 milhões.
O Ministério Público Federal denunciou no total sete pessoas por corrupção passiva e ativa e organização criminosa por irregularidades cometidas na Secretaria Estadual de Saúde, entre 2007 e 2014.
Além do ex-governador, César Romero (ex-subsecretário de Saúde e delator), Carlos Emanuel Miranda, Luiz Carlos Bezerra (operadores financeiros), Sérgio Côrtes (ex-secretário de Saúde), e os empresários Miguel Iskin e Gustavo Estellita são acusados pela força-tarefa Lava Jato no Rio de pagar ou receber propina para fraudar contratos da área de saúde.
A denúncia é desdobramento da Operação Fatura Exposta, que investigou licitações supostamente direcionadas às empresas de Iskin e Estellita.
"De acordo com o relatado, os empresários eram os responsáveis por trazer ao país as empresas estrangeiras que participavam das licitações internacionais, que eram divulgadas apenas no Brasil. As empresas se articulavam entre si, fazendo um rodízio que privilegiava cada uma delas por vez. Em função do arranjo, os envolvidos sabiam quanto cada empresa cobraria pelos produtos antes mesmo de sair a cotação do pregão internacional", diz o MPF.
Além de Cabral, que recebia 5% dos contratos em propina segundo a Procuradoria, o ex-secretário e o subsecretário também recebiam, respectivamente, 2% e 1% sobre os valores dos contratos da saúde. Os pagamentos eram recebidos e repassados pelos operadores mensalmente e variavam entre R$ 400 mil e R$ 500 mil.
Folhapress
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO