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Governo Federal

- Publicada em 12 de Maio de 2017 às 12:44

Temer faz balanço de 1 ano de governo e afirma ter certeza de que 'estamos no caminho certo'

Brasília - DF: Reunião 'Um Ano de Conquistas'. Presidente Michel Temer (PMDB) reúne ministros e aliados no Palácio do Planalto para balanço de 1 ano de govern

Brasília - DF: Reunião 'Um Ano de Conquistas'. Presidente Michel Temer (PMDB) reúne ministros e aliados no Palácio do Planalto para balanço de 1 ano de govern


Beto Barata/PR/Divulgação/JC
O presidente da República, Michel Temer, afirmou nesta sexta feira (12), em discurso, de ter "certeza mais que absoluta (de que) estamos no caminho certo". Ao falar no Palácio do Planalto, Temer lembrou que nesta sexta completa-se um ano de seu governo. "Estamos chegando no final de uma longa recessão. Preparamos o País agora para uma nova fase de mais crescimento", afirmou o presidente, durante cerimônia de balanço e comemoração do primeiro aniversário de seu governo, que ganhou o nome "Um Ano de Conquistas".
O presidente da República, Michel Temer, afirmou nesta sexta feira (12), em discurso, de ter "certeza mais que absoluta (de que) estamos no caminho certo". Ao falar no Palácio do Planalto, Temer lembrou que nesta sexta completa-se um ano de seu governo. "Estamos chegando no final de uma longa recessão. Preparamos o País agora para uma nova fase de mais crescimento", afirmou o presidente, durante cerimônia de balanço e comemoração do primeiro aniversário de seu governo, que ganhou o nome "Um Ano de Conquistas".
Temer qualificou o atual momento do País como o de "democracia da eficiência" e disse que o governo leva adiante a "importantíssima" agenda de reformas. "Reformas, convenhamos, que nasceram bem antes, com o documento 'Uma Ponte para o futuro', que tem conteúdo programático para o Brasil", afirmou.
Temer afirmou que, para colocar em prática a proposta do documento, era preciso colocar o País "em ordem". "Vocês se lembram da situação de um ano atrás: rombo bilionário em contas públicas, desemprego preocupante, inflação galopante e juros absurdamente altos", enumerou. "Era preciso também estabelecer o diálogo, que antes não havia. Foi dessa ausência de diálogo que decorreu a dificuldade de governar. Faltava entrosamento entre Executivo e Legislativo. Faltava pacificar o País", acrescentou Temer. "Não queremos brasileiros contra brasileiros. Queremos pacificar o País."
O presidente afirmou ainda, ao analisar a política econômica, que "quem gasta sem responsabilidade terá certos problemas para colocar comida na mesa e os filhos na escola".
A cerimônia de um ano de governo Temer contou com a presença de ministros e também de líderes da base aliada do governo.
Temer disse, ainda, que logo no início de sua administração fez o que "qualquer pessoa de bom senso" faria: fixou um teto para gastos públicos para equilibrar as contas públicas.
"Tratamos no início do governo o que qualquer pessoa de bom senso faria: estabelecer um teto para gastos públicos, de forma a equilibrar as contas e diminuir a diferença enorme entre o que o governo gastava e arrecadava. Essa decisão foi negociada e aprovada no Congresso e vale para os próximos 20 anos, garantindo o futuro", afirmou, em referência à PEC do Teto de Gastos.
De acordo com o presidente, o déficit que encontrou ao assumir o governo era tão elevado, que não era possível eliminá-lo de um dia para o outro. Nesse contexto, Temer afirmou que foi preciso encontrar uma forma de reduzir o déficit gradativamente. "Essa era a única maneira de preservar direitos sociais", afirmou.
O presidente afirmou que cortou os gastos públicos sem sacrificar "em nada" a área social e protegendo os mais necessitados. Temer disse que, ao contrário, seu governo concedeu reajuste de 12,5% do Bolsa Família e zerou a fila de pessoas à espera do benefício que chegava, de acordo com ele, a 500 mil pessoas.
"Aumentamos os orçamentos de Educação e Saúde. Fizemos investimentos de quase R$ 1 bilhão no sistema prisional, que vai aparecer logo adiante, com construção de penitenciárias e instrumentos adequados para funcionamento desses estabelecimentos", afirmou.
Ele disse que o governo "renovou" o "Minha Casa, Minha Vida, com a entrega de 140 mil casas e outras "milhares" que serão entregues este ano para população de baixa renda. "Isso incentiva emprego, porque a construção civil é o setor que mais cria postos de trabalho no Brasil", discursou.
Na área da saúde, o presidente afirmou que ameaças e epidemias foram "combatidas com muita eficiência", com uma "queda drástica" de doenças como a dengue, febre amarela e chikungunya.
Na educação, ressaltou, "aprovamos a reforma do Ensino Médio depois de mais de 20 anos de espera. Para ele, a reforma deu mais estímulo aos jovens para ir à escola, o que deve ajudar a diminuir a evasão escolar. No Ensino Superior, disse, "aumentamos o número de vagas do Fies".
O presidente destacou que, na agricultura, o governo renegociou as dívidas de pequenos agricultores do Norte e Nordeste. Esse gesto, de acordo com ele, beneficiou quase um milhão de pessoas, gerando impacto na economia local.

Acredito no que o governo vem implementando em nosso País, diz Maia

Em cerimônia que marca o primeiro ano de governo Temer, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse acreditar com muita força nas medidas que o Planalto vem implementando junto com o Parlamento. Ele reafirmou o seu compromisso com a agenda de reformas do Poder Executivo.
Ao iniciar a sua fala, Maia agradeceu também ao apoio do ex-presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e do atual, Eunício Oliveira (PMDB-CE). "Sem a participação deles, não teríamos avançado tanto nas votações. E tenho certeza que vamos ter muitas vitórias fundamentais para o País", completou.
Segundo Maia, o Brasil precisa crescer rápido e acima da média mundial de crescimento, com a segurança jurídica proporcionada pela boa relação entre os três poderes da República.
"Aprovamos a PEC do Teto, e pela primeira vez saímos da fácil política econômica de fechar o caixa com aumentos de impostos que tanto prejudicam a população", acrescentou.
Ele lembrou que a Câmara está próxima da votação em plenário da reforma da Previdência. "Poderíamos ter feito (a reforma) pelo caminho fácil do aumento de imposto, mas resolvemos enfrentar o desafio", completou.
Para Maia, o País também precisa enfrentar o desafio de fazer uma reforma política que atenda não aos interesses dos grande partidos, mas sim aos interesses da sociedade. "Um novo sistema eleitoral é fundamental para retomarmos a confiança na política brasileira", avaliou.
O presidente da Câmara também considerou que a reforma trabalhista já aprovada na Casa é uma "revolução para o País". "Teremos uma das leis trabalhistas mais modernas do mundo", afirmou.
Taxa de juros
Rodrigo Maia defendeu também o corte mais agressivo do juro básico da economia, a taxa Selic. "Tenho certeza que há espaço para a redução forte na taxa de juros porque o Brasil precisa voltar a crescer", disse Maia.
Em uma cerimônia com a presença de todos os principais nomes da equipe econômica, como o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, o deputado fluminense defendeu que o governo "reafirme" a agenda econômica.
"Precisamos reafirmar nossas apostas na PEC do Teto dos gastos. É a base da certeza de tudo", disse Maia, ao citar que, com a medida fiscal, "acabou o populismo no Brasil". "É assim que os mais pobres serão atendidos no Brasil."
Ao presidente Temer, Maia prometeu apoio à agenda econômica. "Para tudo aquilo que for fundamental para a recuperação rápida da economia, para crescer e gerar renda, eu estarei pronto como presidente da Câmara", disse, ao expor que "não tem dúvida nenhuma" que a sociedade apoiará o Congresso por aprovar a agenda de reformas estruturais, especialmente da Previdência.

'Definitivamente, esse não é um governo populista', diz Cunha Lima

Na condição de 1º vice-presidente do Senado, Cunha Lima discursou ao lado de Temer e Maia

Na condição de 1º vice-presidente do Senado, Cunha Lima discursou ao lado de Temer e Maia


Beto Barata/PR/Divulgação/JC
O 1º vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), afirmou nesta sexta-feira, em discurso na reunião de balanço de um ano do governo Michel Temer, que a administração do peemedebista não é um governo populista. O tucano elogiou ainda o que chamou de "coragem" do governo Temer de combater o "terrorismo" feito pela oposição no Congresso Nacional e nas ruas.
"É preciso pensar como qualificar esse período de um ano. Poderíamos usar vários adjetivos, menos um: populismo. Definitivamente, esse não é um governo populista. É um governo que tem, com muita ousadia, coragem e, sobretudo, responsabilidade e compromisso com o futuro do Brasil", discursou Cunha Lima, que representou o presidente do Senado Eunício Oliveira (PMDB-CE), que está no exterior fazendo exames médicos.
O senador do PSDB defendeu, porém, que é preciso avançar em dois "desafios". O primeiro deles, disse, é conter o endividamento público. Segundo ele, conter o financiamento público representará, no médio prazo, mais recursos para saúde, educação, infraestrutura e desenvolvimento para o País. O segundo e "maior desafio", acrescentou, é ampliar a produtividade da economia brasileira.
Cunha Lima afirmou que o governo Temer vem enfrentando os desafios preservando conquistas sociais. "Temos, como governo que somos, coragem de combater esse terrorismo dos mesmos que, nas eleições, amedrontam os mais pobres dizendo que o Bolsa Família vai acabar", afirmou, citando a transposição do Rio São Francisco e Minha Casa Minha Vida como duas grandes realizações do governo.