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Política

- Publicada em 11 de Maio de 2017 às 20:47

Marqueteiros cobraram R$ 24 milhões por campanha à reeleição de 2006

Em seus anexos de delação, a marqueteira Mônica Moura contou que acertou com o ex-ministro Antonio Palocci (PT), em 2006, os valores de caixa-1 e caixa-2 para a campanha de reeleição do presidente Lula (PT). Na ocasião, Palocci teria informado a ela que parte do dinheiro por fora seria desembolsado em espécie e parte pela Odebrecht. Ele a teria orientado a procurar Pedro Novis, então presidente do grupo. "Depois, na última reunião de fechamento, (Palocci) voltou dizendo que 'o valor da campanha (total) tinha sido autorizado pelo presidente'", acrescenta o documento.
Em seus anexos de delação, a marqueteira Mônica Moura contou que acertou com o ex-ministro Antonio Palocci (PT), em 2006, os valores de caixa-1 e caixa-2 para a campanha de reeleição do presidente Lula (PT). Na ocasião, Palocci teria informado a ela que parte do dinheiro por fora seria desembolsado em espécie e parte pela Odebrecht. Ele a teria orientado a procurar Pedro Novis, então presidente do grupo. "Depois, na última reunião de fechamento, (Palocci) voltou dizendo que 'o valor da campanha (total) tinha sido autorizado pelo presidente'", acrescenta o documento.
Mônica Moura disse que os serviços de comunicação prestados para Lula custaram R$ 24 milhões, sendo que R$ 10 milhões teriam sido pagos de forma não oficial. Metade deste valor teria sido entregue em espécie a ela própria por um assessor de Palocci, em várias ocasiões, nos anos de 2006 e 2007.
O dinheiro, segundo ela, era acondicionado em caixas de sapato e roupas, e repassado numa casa de chá do Shopping Iguatemi, em São Paulo. A outra metade teria sido depositada pela Odebrecht na conta Shellbil, de João Santana, no exterior.
Procurada por meio de assessorias, a ex-presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula ainda não enviaram manifestação sobre o assunto. O advogado de Palocci não atendeu contato da reportagem até o momento.
 
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