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Política

- Publicada em 10 de Maio de 2017 às 20:32

'Procura-se vivo ou morto', diz Lula em ataque à imprensa

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atacou a imprensa em seu interrogatório ao juiz federal Sérgio Moro. Ele reclamou da intensa cobertura dos veículos de comunicação e do que classificou de "vazamentos". Citou até o número de capas que as principais revistas dedicaram a ele nesses anos de Lava Jato - nominou IstoÉ, 25 capas; Veja, 19; e Época, 12. "Demonizando o Lula", disse. Os vídeos do depoimento do petista foram disponibilizados pela Justiça Federal.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atacou a imprensa em seu interrogatório ao juiz federal Sérgio Moro. Ele reclamou da intensa cobertura dos veículos de comunicação e do que classificou de "vazamentos". Citou até o número de capas que as principais revistas dedicaram a ele nesses anos de Lava Jato - nominou IstoÉ, 25 capas; Veja, 19; e Época, 12. "Demonizando o Lula", disse. Os vídeos do depoimento do petista foram disponibilizados pela Justiça Federal.
"Eu falo vazamento que sai pra imprensa, porque determinadas coisas são feitas, eu conheço os vazamentos, eu sei os vazamentos, é como se o Lula tivesse... pela imprensa, pelo Ministério Público, sendo procurador, procura-se vivo ou morto." Citou o Estadão: "São 318 matérias contrárias e duas favoráveis". "A imprensa é o principal julgador." "Se tem um brasileiro que deseja contar a verdade, sou eu. O que eu quero é que tenham respeito comigo. Pelo amor de Deus, apresentem uma prova, chega de diz-que-diz."
Lula foi interrogado por cerca de cinco horas na ação penal sobre o caso triplex. A denúncia do Ministério Público Federal sustenta que Lula recebeu R$ 3,7 milhões em benefício próprio - de um valor de R$ 87 milhões de corrupção - da empreiteira OAS, entre 2006 e 2012. As acusações contra Lula são relativas ao recebimento de vantagens ilícitas da empreiteira por meio do triplex 164-A no Edifício Solaris, no Guarujá (SP), e ao armazenamento de bens do acervo presidencial, mantido pela Granero de 2011 a 2016.
O Edifício Solaris era da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), cooperativa fundada nos anos 1990 por um núcleo do PT. Em dificuldade financeira, a Bancoop repassou para a OAS empreendimentos inacabados, o que provocou a revolta de milhares de cooperados.
A ex-primeira-dama Marisa Letícia (morta em 2017) assinou Termo de Adesão e Compromisso de Participação com a Bancoop e adquiriu "uma cota-parte para a implantação do empreendimento então denominado Mar Cantábrico", atual Solaris, em abril de 2005. Em 2009, a Bancoop repassou o empreendimento à OAS e deu duas opções aos cooperados: solicitar a devolução dos recursos financeiros integralizados no empreendimento ou adquirir uma unidade da OAS, por um valor pré-estabelecido, utilizando, como parte do pagamento, o valor já pago à Cooperativa.
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