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Política

- Publicada em 07 de Maio de 2017 às 18:42

Pepe Vargas é novo presidente do PT estadual

Congresso foi realizado no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa

Congresso foi realizado no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa


FREDY VIEIRA/JC
Bruna Suptitz
O congresso do PT, realizado no fim de semana, em Porto Alegre, elegeu o deputado federal Pepe Vargas como novo presidente estadual da sigla. Na disputa contra Ary Vanazzi, atual presidente e prefeito de São Leopoldo, e Ivar Pavan, Pepe Vargas venceu com 323 votos, contra 202 de Vanazzi e 53 de Pavan, o que representa a preferência de 55% dos delegados presentes no congresso.
O congresso do PT, realizado no fim de semana, em Porto Alegre, elegeu o deputado federal Pepe Vargas como novo presidente estadual da sigla. Na disputa contra Ary Vanazzi, atual presidente e prefeito de São Leopoldo, e Ivar Pavan, Pepe Vargas venceu com 323 votos, contra 202 de Vanazzi e 53 de Pavan, o que representa a preferência de 55% dos delegados presentes no congresso.
O evento também deliberou sobre o posicionamento que a direção estadual vai defender no Congresso Nacional do partido, que acontece entre os dias 1 e 3 de junho, em Brasília. De acordo com Pepe Vargas, as bandeiras que o Rio Grande do Sul defende são da reorganização partidária, sendo uma delas a mudança no processo de eleição para as direções "através de processos congressuais como estamos fazendo aqui, o que qualifica o debate".
A diretoria estadual do PT será definida após o encontro nacional, que terá a representação de 37 delegados gaúchos. Pelo cronograma, os congressos petistas aconteceriam no final deste ano, mas, segundo fontes do partido, os debates foram antecipados devido à conjuntura política nacional, e também para dialogar com os movimentos de rua, como a greve geral convocada para 28 de abril.
O novo dirigente estadual apresenta a possível candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a eleição de 2018 como "grande consenso" dentro do partido e defende a aproximação com "os partidos e movimentos que resistem a essa tentativa de retirada de direitos e, a partir daí, discutir um programa de governo e a candidatura. Lula pode cumprir esse papel, sem sombra de dúvidas".
O ponto alto do Congresso, que iniciou no sábado, foi a participação da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), por volta do meio-dia de ontem. Recepcionada por lideranças do partido e um expressivo número de mulheres, Dilma voltou a criticar o processo de impeachment que a destituiu da presidência e a atual condução da Operação Lava Jato.
Divergindo do pensamento de outras lideranças petistas, que defendem que a reestruturação do partido deve acompanhar a projeção eleitoral do próximo ano, Dilma fez referência a uma fala do cientista político Wanderlei Guilherme dos Santos e corroborou a ideia de não criticar governos populares "enquanto existir uma campanha de destruição dos segmentos populares na sua representação". A ex-presidente afirmou que "depois, sim, temos que fazer muitas críticas aos nossos processos, mas com consciência dos acertos e avanços".
 
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