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Política

- Publicada em 07 de Maio de 2017 às 11:28

Saída de Krieger do governo agrava falta de titular no Meio Ambiente e Sustentabilidade

Vaga virou uma incógnita no esqueleto administrativo de Marchezan

Vaga virou uma incógnita no esqueleto administrativo de Marchezan


RICARDO GIUSTI/PMPA/JC
Patrícia Comunello
A saída de Kevin Krieger da pasta de Relações Institucionais do governo de Nelson Marchezan Júnior (PSDB) em Porto Alegre, oficializada na quinta-feira passada, atinge não só o núcleo de comando da prefeitura. Um dos alvos secundários será a já acéfala e novata Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, que, mais de quatro meses após a posse do novo prefeito ainda não tem ocupante, virou uma incógnita no esqueleto administrativo. Krieger acumula as duas funções, a titularidade de Relações Institucionais e a interinidade de Meio Ambiente e Sustentabilidade, que sepultou, sob forte polêmica com setores ambientais, a tradicional pasta do Meio Ambiente, a Smam. 
A saída de Kevin Krieger da pasta de Relações Institucionais do governo de Nelson Marchezan Júnior (PSDB) em Porto Alegre, oficializada na quinta-feira passada, atinge não só o núcleo de comando da prefeitura. Um dos alvos secundários será a já acéfala e novata Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, que, mais de quatro meses após a posse do novo prefeito ainda não tem ocupante, virou uma incógnita no esqueleto administrativo. Krieger acumula as duas funções, a titularidade de Relações Institucionais e a interinidade de Meio Ambiente e Sustentabilidade, que sepultou, sob forte polêmica com setores ambientais, a tradicional pasta do Meio Ambiente, a Smam. 
"Ele (Krieger) também era secretário de Meio Ambiente. Kevin faz muito bem a interlocução, tem fácil acesso, é uma pessoa muito aberta. É uma perda", conclui fonte ligada ao setor da construção civil, que tem a vida atrelada às tramitações de projetos e licenciamentos da antiga Smam. "Sem secretário, vai ficar tudo mais lento", preocupa-se a fonte. A reforma administrativa somada à contenção do preenchimento de cargos de confiança e comissão também já vêm atingindo em cheio a área. Muitas lacunas de técnicos em meio à demanda, que é sempre grande e que abrange complexidade de análises e legislações ambientais, eram resolvidas com funções e cargos de comissão. Há áreas que estão operando de forma muito capenga, com número ínfimo de servidores e com tarefas que só se avolumam. Ou seja, o que tem sido foco de queixas que atravessam gestões municipais, que é a morosidade nos licenciamentos, pode reaquecer.   
Sobre a definição do nome de secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade e quando será preenchida ainda não há data, confirmou, na sexta-feira, a assessoria de imprensa do gabinete de Marchezan. O secretário demissionário, que apareceu dividindo um chimarrão com Marchezan em foto distribuída pelo gabinete do prefeito justamente no dia do pedido de saída, não tem prazo para sair e deve fazer a transição, informou a assessoria. Também vai se confirmando uma tendência, a de o vice-prefeito Gustavo Paim acumular a pasta deixada pelo colega de partido.  
Paim e Krieger são do PP, sigla que compôs a chapa vencedora na eleição. O futuro ex-secretário foi o fiel escudeiro do tucano em toda a escalada eleitoral e opera, pelo menos enquanto estiver no Paço Municipal, as próprias tensões na relação do prefeito, que ocupa pela primeira vez um cargo no Executivo direto - Marchezan foi diretor do Banrisul no governo de Yeda Crusius (PSDB, 2007-2010) no Estado -, com o Legislativo e outros setores da administração. Na Câmara, a especulação é de que a saída de Krieger revele atritos na relação dos dois parceiros de campanha. Esta tese se reforça por observadores e por quem já esteve dentro do Executivo e já saiu. Para segmentos que dependem das ações do Meio Ambiente, a pergunta agora é se Paim vai também atender à pasta de Relações Institucionais, o que significaria três atribuições sob um único teto.      
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