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Política

- Publicada em 06 de Maio de 2017 às 11:17

Ex-diretor não tem provas, diz defesa

Agência Estado
O Instituto Lula afirmou ontem, em nota, que as declarações do ex-diretor da Petrobrás Renato Duque são mais uma tentativa dos "acusadores" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de "fabricar depoimentos mentirosos" contra o petista. "Como não conseguiram produzir nenhuma prova das denúncias levianas contra o ex-presidente, depois de dois anos de investigações, quebra de sigilos e violação de telefonemas, restou apelar para a fabricação de depoimentos mentirosos", diz a nota.
O Instituto Lula afirmou ontem, em nota, que as declarações do ex-diretor da Petrobrás Renato Duque são mais uma tentativa dos "acusadores" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de "fabricar depoimentos mentirosos" contra o petista. "Como não conseguiram produzir nenhuma prova das denúncias levianas contra o ex-presidente, depois de dois anos de investigações, quebra de sigilos e violação de telefonemas, restou apelar para a fabricação de depoimentos mentirosos", diz a nota.
Apontado como a pessoa que "tinha o comando" do esquema de corrupção na Petrobrás, o ex-presidente não comentou o depoimento de Duque. Ele participou ontem do Congresso do PT, em São Paulo, que teve a presença do ex-presidente do Uruguai José "Pepe" Mujica.
O advogado Cristiano Zanin Martins, defensor de Lula, afirmou, em nota, que o depoimento do ex-diretor da Petrobrás "segue o padrão já identificado nas declarações dos novos candidatos a delatores que o antecederam, caso de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e de seu subordinado Agenor Medeiros". "Eles citam Lula, falam de encontros e de conversas com o ex-presidente, mas não têm qualquer prova do que afirmam", diz o advogado.
Ainda segundo a nota do Instituto Lula, "o desespero dos procuradores aumentou com a aproximação da audiência em que Lula vai, finalmente, apresentar ao juízo a verdade dos fatos". O petista será interrogado no próximo dia 10, em Curitiba, na ação penal do caso em que é réu no caso do triplex no Guarujá, no litoral de São Paulo. O ex-presidente será ouvido pelo do juiz Sérgio Moro.
O depoimento, inicialmente marcado para o dia 3 de maio, foi adiado. Na ocasião, sob o argumento de falta de segurança, Sérgio Moro aceitou o pedido da Secretaria de Segurança Pública do Paraná, e adiou o depoimento. Para o instituto Lula, no entanto, o adiamento se deu "sob o falso pretexto".
"Na verdade, como vinha alertando a defesa de Lula, o adiamento serviu unicamente para encaixar nos autos depoimentos fabricados de ex-diretores da OAS (Leo Pinheiro e Agenor Medeiros) e, agora, o de Renato Duque." Segundo a nota, os três depoentes, que até então não haviam mencionado Lula ao longo do processo, "são pessoas condenadas a penas de mais de 20 anos de prisão, encontrando-se coagidas a negociar benefícios penais".
‘Desesperada gincana’. O Instituto Lula também criticou o "vazamento seletivo" de depoimentos. "Estranhamente, veículos da imprensa e da blogosfera vinham antecipando o suposto teor dos depoimentos, sempre com o sentido de comprometer Lula", afirma o texto.
"O que assistimos nos últimos dias foi mais uma etapa dessa desesperada gincana, nos tribunais e na mídia, em busca de uma prova contra Lula, prova que não existe na realidade e muito menos nos autos.
‘Bala de prata’. O advogado José Roberto Batochio, que defende Antonio Palocci, afirmou que as declarações de Duque são uma "bala de prata". "É uma tentativa de alguém que está condenado a muitos anos de diminuir sua pena. É uma verdadeira bala de prata, a última passagem para Berlim", disse o advogado do ex-ministro, também citado no depoimento do ex-diretor da Petrobrás.
A advogada do ex-ministro Paulo Bernardo, Verônica Sterman, afirmou que o depoimento de Duque é "mentiroso". "Paulo Bernardo nunca esteve com Renato Duque para tratar de qualquer assunto relacionado à Petrobrás."
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