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Eleições 2018

- Publicada em 01 de Maio de 2017 às 18:19

'Nunca vi pesquisa eleger alguém', avalia João Doria

Prefeito tucano participou da Agrishow, em Ribeirão Preto

Prefeito tucano participou da Agrishow, em Ribeirão Preto


ROVENA ROSA/ROVENA ROSA/ABR/JC
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), visitou, nesta segunda-feira, em Ribeirão Preto (SP), a Agrishow e evitou comemorar a pesquisa Datafolha para presidente, divulgada no domingo, na qual aparece com 9% a 11% das intenções de voto para presidente em 2018.
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), visitou, nesta segunda-feira, em Ribeirão Preto (SP), a Agrishow e evitou comemorar a pesquisa Datafolha para presidente, divulgada no domingo, na qual aparece com 9% a 11% das intenções de voto para presidente em 2018.
"Pesquisa não elege, nunca vi pesquisa eleger alguém". Respeito, mas é muito cedo ainda neste momento. Muita gente comemorou pesquisa antes da hora, mas amargou a derrota", disse Doria, que preferiu transformar sua visita à Agrishow em um gesto de afago ao agronegócio.
"Sou casado com uma agricultora. Bia, minha mulher, é catarinense (...) de uma família do agribusiness", afirmou o prefeito sobre sua esposa, a artista plástica Bia Doria. "Estava esperando do Nogueirinha (Duarte Nogueira, prefeito da cidade paulista) assumir a prefeitura para colocar minha botina, meu chapéu e a mão na terra", emendou o Doria, que, no entanto, usava um sapatênis, uma calça jeans e uma camisa branca.
Durante a entrevista, que se transformou em um minicomício, com aplausos dos presentes e elogios mútuos de Doria ao agronegócio, ele considerou as declarações do governador Geraldo Alckmin (PSDB), dadas horas antes na feira, de que o prefeito seria um ótimo candidato a presidente, como de um amigo generoso.
O governador Geraldo Alckmin minimizou a pesquisa Datafolha para presidente da República, divulgada no domingo, que o aponta com apenas 6% das intenções de voto, e ainda admitiu que, caso o prefeito de São Paulo e seu afilhado político, João Doria, dispute as eleições, "será um ótimo candidato".
"É cedo para se falar, se pensar, se debater esse tema. A melhor contribuição é trabalhar, produzir; e trabalhando a gente vai fazer o oposto que o PT faz, que não gosta de trabalhar, não gosta de produzir, não gosta das pessoas de bem, do desenvolvimento", disse Doria em uma das várias críticas feitas ao Partido dos Trabalhadores e aos ex-presidentes Dilma Rousseff (PT) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Apesar de não ser questionado sobre o gesto de jogar fora as flores recebidas por uma ciclista que protestava contra o aumento de mortes nas marginais em São Paulo, o prefeito citou o caso em meio às críticas feitas aos partidos de esquerda. "Lá em São Paulo, a esquerda não me empareda, nem com gritos, nem com flores", disse.

Celebridades testam nomes e pedem renovação política

O discurso é o mesmo: a renovação política. E parece ter ganhado força com o sucesso de "outsiders" nas últimas eleições municipais, como os prefeitos de São Paulo, João Dória (PSDB), e de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS). Ainda sem declarar qualquer apoio partidário, apresentadores de TV, como Marcelo de Carvalho, Luciano Huck e Roberto Justus, já testam seus nomes para 2018, embora neguem a pré-candidatura oficial. "Três partidos políticos vieram aqui (em seu escritório), mas um eu não achei adequado, e conversamos sobre a hipótese", disse o dono da RedeTV, Marcelo de Carvalho. A ideia, afirma, é embrionária, mas o apresentador cogita lançar-se como candidato ao governo de São Paulo nas eleições de 2018.
Já Roberto Justus, que há poucos meses admitia a possibilidade de se candidatar à presidência, voltou atrás com a ideia. "Eu poderia ser um bom candidato, poderia fazer uma coisa semelhante ao que João Doria está fazendo em São Paulo, mas eu não tenho a vaidade de ter uma carreira política", afirmou. Justus admite que pensaria em compor o governo do atual prefeito de São Paulo caso o tucano chegasse à presidência.

Eleitor tem prazo até hoje para regularizar sua situação

O eleitor que não votou e não justificou a ausência nas últimas três eleições ou não pagou as multas correspondentes tem até hoje, terça-feira (2), para regularizar situação perante a Justiça Eleitoral. Quem não o fizer pode ter seu título cancelado, lembrando que a legislação considera cada turno um pleito diferente para efeito de cancelamento.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em todo o País, mais de 1,8 milhão de eleitores estão com seus títulos irregulares por ausência nas três últimas eleições. O cancelamento automático dos títulos de eleitores ocorrerá entre 17 a 19 de maio de 2017.
Os eleitores com voto facultativo (analfabetos, eleitores de 16 a 18 anos incompletos e maiores de 70 anos) ou com deficiência previamente informada à Justiça Eleitoral não necessitam comparecer ao cartório para regularizar a situação.
No cartório eleitoral, o eleitor deverá apresentar documento oficial com foto, comprovante de residência e, se possuir, título eleitoral e os comprovantes de votação, de justificativa ou de quitação de multa.