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Opinião

- Publicada em 24 de Maio de 2017 às 15:16

Brasil acima de tudo

Com a delação da JBS, o Brasil foi estremecido - mais uma vez - por chocantes revelações de corrupção. Desta vez, surgiu um componente novo: o possível envolvimento do presidente da República, Michel Temer (PMDB). Além de uma gravação, onde, ao que tudo indica, Temer escuta passivamente o relato sobre pagamentos pelo silêncio de Eduardo Cunha (PMDB), foram feitas denúncias de que teria recebido dinheiro via caixa-2 nos últimos anos.
Com a delação da JBS, o Brasil foi estremecido - mais uma vez - por chocantes revelações de corrupção. Desta vez, surgiu um componente novo: o possível envolvimento do presidente da República, Michel Temer (PMDB). Além de uma gravação, onde, ao que tudo indica, Temer escuta passivamente o relato sobre pagamentos pelo silêncio de Eduardo Cunha (PMDB), foram feitas denúncias de que teria recebido dinheiro via caixa-2 nos últimos anos.
Por causa disso, é investigado pelo STF por corrupção e obstrução da Justiça. O senador Aécio Neves (PSDB), sobre quem já havia uma série de suspeitas, foi flagrado relatando ações para prejudicar a Lava Jato e pedindo dinheiro. Sua irmã e seu primo foram presos, enquanto o parlamentar foi afastado de seu mandato. Lula e Dilma Rousseff (PT) apareceram de novo, sendo acusados de ter uma conta no exterior para propinas. Outros nomes surgiram, elevando o caos a um patamar inédito. Diante de mais essa onda de notícias, esperamos grandeza e senso cívico. A começar pela autoridade máxima, que deve renunciar o quanto antes, pelo bem da nação. Com isso, respeitando a Constituição, um novo nome será escolhido para comandar o País. E não existe líder mais talhado para essa missão do que Pedro Parente, que está realizando um trabalho primoroso na recuperação da Petrobras. Um gestor, e não um político, reconhecido por aqui e no exterior.
Acima de tudo, o Brasil não pode ficar preso a essa areia movediça. Necessitamos de estabilidade para que a crise econômica seja superada. Diante de tantos casos de corrupção, é compreensível que a população esteja cada vez mais desesperançosa.
Mas não há caminho na democracia que desvie da política. Por isso, enquanto seguimos apoiando a depuração capitaneada pela Lava Jato, temos de estar ao lado de quem atua com honradez na vida pública. Que os culpados paguem pelos crimes que cometeram, sem bandidos de estimação. O bem do Brasil deve unir a todos.
Deputado estadual (PP)
 
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