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Opinião

- Publicada em 15 de Maio de 2017 às 15:07

Prefeitos de Porto Alegre

A saudade é a ponte que une o passado e o presente. Tenho saudades do maior prefeito que Porto Alegre teve: Loureiro da Silva. Se vivo fosse, ele estaria com 115 anos. Nos deixou com 62 anos. Hoje em Porto Alegre, como no resto do Brasil, faltam homens como ele. Loureiro foi prefeito em dois períodos: de 1937 a 1944 e de 1960 a 1964. Em 21 de abril de 1937, ao assumir a prefeitura, ele dizia: sendo filho de Porto Alegre, sinto as suas aspirações. Procurarei servir a minha cidade sem medir sacrifícios. Assim fez e foi muito bem-sucedido. Em 1 de janeiro de 1960, após vencer memorável pleito eleitoral, assumia novamente a prefeitura de Porto Alegre.
A saudade é a ponte que une o passado e o presente. Tenho saudades do maior prefeito que Porto Alegre teve: Loureiro da Silva. Se vivo fosse, ele estaria com 115 anos. Nos deixou com 62 anos. Hoje em Porto Alegre, como no resto do Brasil, faltam homens como ele. Loureiro foi prefeito em dois períodos: de 1937 a 1944 e de 1960 a 1964. Em 21 de abril de 1937, ao assumir a prefeitura, ele dizia: sendo filho de Porto Alegre, sinto as suas aspirações. Procurarei servir a minha cidade sem medir sacrifícios. Assim fez e foi muito bem-sucedido. Em 1 de janeiro de 1960, após vencer memorável pleito eleitoral, assumia novamente a prefeitura de Porto Alegre.
"A situação do município era caótica. As finanças apresentavam um quadro estarrecedor, os déficits faziam parte dos 'móveis e utensílios orçamentários', o funcionalismo em atraso com os vencimentos, um número excessivo de pessoas superlotava as diversas secretarias da prefeitura. Já no seu discurso de posse perante a Câmara Municipal, atacou os problemas de dedo em riste, sem devaneios, afirmando que se enganavam redondamente aqueles que se julgavam capazes de demolir o seu governo em seis meses. Um ano depois, o município estava com as finanças mais ou menos em ordem. A prefeitura deixava de ser a 'caloteira oficial', para usar a expressão sua.
No início da sua administração, os materiais necessários ao dia a dia do município eram comprados com dinheiro à vista, pois a prefeitura perdera o crédito junto aos fornecedores. No entanto, nunca li ou ouvi qualquer reclamação dele na imprensa em geral. Ele administrou a enorme crise e, no final do ano, a situação estava muito melhor. Nunca ele disse e jamais diria: "A prefeitura está em situação falimentar", expressão usada pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB), que li com muita tristeza num jornal da cidade. Porto Alegre não merece isso, até porque a "crise" é administrável. Conheço a prefeitura e seus servidores e trabalhei com os três maiores prefeitos que esta cidade teve: Loureiro, Thompson Flores e Guilherme Socias Villela. Os três enfrentaram dificuldades e souberam superá-las. Saúde e paz!
Ex-prefeito e ex-vereador de Porto Alegre (PP)
 
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