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Opinião

- Publicada em 10 de Maio de 2017 às 15:50

Nem Estado máximo, nem Estado mínimo

Na discussão que se faz entre privatizar ou não empresas públicas estamos caindo na "grenalização" que virou qualquer assunto relacionado à política. Quem toma determinada posição é corporativista, é de esquerda; quem toma posição diferente é governista, conservador e de direita. A política ganhou contornos de "grenalização", nos levando ao pior de ambos os lados, ao extremo radicalismo. Defendendo a manutenção da empresa pública, somos chamados de esquerdistas e corporativistas. Porém se esquecem do quanto foi investido nessas empresas, dinheiro da população gaúcha, dinheiro dos nossos impostos.
Na discussão que se faz entre privatizar ou não empresas públicas estamos caindo na "grenalização" que virou qualquer assunto relacionado à política. Quem toma determinada posição é corporativista, é de esquerda; quem toma posição diferente é governista, conservador e de direita. A política ganhou contornos de "grenalização", nos levando ao pior de ambos os lados, ao extremo radicalismo. Defendendo a manutenção da empresa pública, somos chamados de esquerdistas e corporativistas. Porém se esquecem do quanto foi investido nessas empresas, dinheiro da população gaúcha, dinheiro dos nossos impostos.
Na questão da CEEE temos o exemplo do que ocorreu em 1996, quando a iniciativa privada recebeu uma estrutura enxuta, pronta para gerar lucros, sem a necessidade de grandes investimentos. Resumindo, a parte boa ficou com a iniciativa privada e o passivo, com a CEEE. Mas quem foi responsável por essa infraestrutura concedida à iniciativa privada? Quem pagou por isso? Nós, consumidores. Quanto os gaúchos investiram desde a fundação da CEEE até hoje? Então ficam as dúvidas: que garantias teremos que as áreas pouco atrativas aos interesses privados receberão o serviço de qualidade e a preço justo?
Os resultados da Sulgás são positivos e giram em torno de R$ 50 milhões por ano, sendo que, do total do lucro, 50% é obrigatoriamente reinvestido na própria empresa. A CRM, nos últimos anos, colocou mais de R$ 60 milhões no caixa único do Estado e fez investimentos de R$ 137 milhões, com recursos próprios. Mas, mesmo sem concordar com o mérito da questão, por que retirar da população o direito de decidir? A sociedade que decida se quer ou não vender, e mais, que decida para onde vai esse dinheiro. Nem mínimo, nem máximo, queremos um Estado indutor que respeite o dinheiro do contribuinte e que preste serviços de qualidade para a população.
Deputado estadual (PDT)
 
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