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Terrorismo

- Publicada em 25 de Maio de 2017 às 15:57

Polícia de Manchester para de repassar informações aos EUA

Em reunião da Otan, Trump conversou com May sobre as divulgações

Em reunião da Otan, Trump conversou com May sobre as divulgações


MATT DUNHAM/MATT DUNHAM/AFP/JC
O Reino Unido decidiu, nesta quinta-feira, parar de compartilhar informações sobre o atentado em Manchester com os Estados Unidos após autoridades norte-americanas vazarem dados à imprensa. A decisão foi tomada pela polícia de Manchester, não pelo gabinete da premiê Theresa May. Ainda assim, ela expressou irritação sobre os vazamentos - o governo teme que a divulgação precipitada de informações possa comprometer a investigação sobre o ataque terrorista.
O Reino Unido decidiu, nesta quinta-feira, parar de compartilhar informações sobre o atentado em Manchester com os Estados Unidos após autoridades norte-americanas vazarem dados à imprensa. A decisão foi tomada pela polícia de Manchester, não pelo gabinete da premiê Theresa May. Ainda assim, ela expressou irritação sobre os vazamentos - o governo teme que a divulgação precipitada de informações possa comprometer a investigação sobre o ataque terrorista.
Um homem-bomba identificado como Salman Abedi se explodiu na saída de um concerto da cantora pop norte-americana Ariana Grande na segunda-feira à noite em Manchester, matando 22 pessoas e deixando mais de 70 feridos. A explosão foi causada por uma bomba caseira que, ao ser detonada, lança pregos e estilhaços. As autoridades investigam uma "rede" que teria ajudado o terrorista e buscam possíveis conexões com grupos radicais na Líbia e na Síria, como o Estado Islâmico (EI), que reivindicou a autoria do ataque.
Desde o atentado, a polícia britânica tem divulgado informações limitadas sobre a investigação com o intuito de preservá-la. Entretanto, autoridades dos EUA vazaram dados à imprensa, como o nome do homem-bomba e imagens de fragmentos do explosivo utilizado na ação. Nos últimos dias, autoridades britânicas vinham criticando os vazamentos, chegando a classificá-los de "irritantes" e "inaceitáveis" por potencialmente comprometerem as investigações e violarem a privacidade dos familiares das vítimas.
O jornal The New York Times defendeu, nesta quinta-feira, a decisão de publicar, na véspera, as imagens do explosivo. "As imagens e informações apresentadas não eram agressivas nem desrespeitosas com as vítimas (...) Nossa cobertura do terrível ataque de segunda-feira foi abrangente e responsável."
Após a decisão da polícia britânica, Trump afirmou que os vazamentos são "muito preocupantes" e solicitou que o Departamento de Justiça e outras agências de inteligência ligadas ao governo iniciem uma "revisão completa" sobre os supostos vazamentos provenientes de agências governamentais. Segundo o presidente, não há "nenhuma relação que valorizamos mais" do que os laços entre EUA e Reino Unido. A declaração foi divulgada minutos antes de seu discurso no encontro dos líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), na Bélgica.
Aliados dos Estados Unidos têm expressado preocupação com o compartilhamento de informações com os norte-americanos após a decisão de Trump de revelar a autoridades russas dados sigilosos sobre terrorismo obtidos por Israel.
 

Segurança de Moscou desmantela grupo que preparava ataque

O Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia, principal agência de segurança interna do país, disse nesta quinta-feira que prendeu quatro membros do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), que estavam preparando ataques em Moscou.
O FSB informou que os suspeitos presos em Moscou estavam se preparando para atacar a rede de transportes da capital. Em uma declaração, a agência afirmou que os quatro estavam trabalhando sob instruções do EI na Síria para preparar ataques usando dispositivos explosivos fabricados por conta própria.
De acordo com o FSB, os suspeitos estavam planejando se juntar o EI na Síria após o ataque. A agência disse que o grupo inclui cidadãos da Rússia e de países da Ásia Central, de ex-nações soviéticas. As prisões se seguem ao atentado suicida do mês passado no metrô de São Petersburgo, que deixou 16 mortos e mais de 50 feridos.