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Internacional

- Publicada em 21 de Maio de 2017 às 16:34

Na Arábia, Trump insta líderes islâmicos a 'expulsar' terroristas

Republicano buscou aproximação com os muçulmanos 'decentes'

Republicano buscou aproximação com os muçulmanos 'decentes'


MANDEL NGAN/MANDEL NGAN/AFP/JC
Diante de líderes de mais de 50 países onde muçulmanos são a maioria ou grande parte da população, o presidente Donald Trump cobrou ontem a responsabilidade do grupo em combater o terrorismo e o instou a "expulsar" os terroristas de suas comunidades e do mundo. "Expulsem-nos dos seus lugares de oração, expulsem-nos de suas comunidades, expulsem-nos de sua terra sagrada, expulsem-nos desta Terra", disse.
Diante de líderes de mais de 50 países onde muçulmanos são a maioria ou grande parte da população, o presidente Donald Trump cobrou ontem a responsabilidade do grupo em combater o terrorismo e o instou a "expulsar" os terroristas de suas comunidades e do mundo. "Expulsem-nos dos seus lugares de oração, expulsem-nos de suas comunidades, expulsem-nos de sua terra sagrada, expulsem-nos desta Terra", disse.
No discurso de pouco mais de 33 minutos, feito em Riad ao lado do rei saudita, Salman, Trump adotou um tom de aproximação com os muçulmanos "decentes" e falou que a luta contra o terrorismo é uma "batalha entre o bem e o mal". "Esta não é uma batalha entre diferentes religiões, seitas ou civilizações. Esta é uma batalha entre criminosos bárbaros que querem destruir a vida humana e pessoas decentes de todas as religiões que querem protegê-la", afirmou.
Trump afirmou que sua meta é criar uma "coalizão de nações que compartilham o objetivo de eliminar o extremismo". No entanto, ele disse em outro momento que os países presentes ali "não podem esperar que o poder americano vá esmagar esse inimigo por elas". "As nações do Oriente Médio terão que decidir que tipo de futuro querem para si, para os seus países e para os seus filhos", afirmou. "Só podemos superar esse mal se as forças do bem estiverem unidas e fortes - e se todos nesta sala compartilharem e assumirem sua parte diante deste fardo."
Segundo ele, os líderes religiosos devem deixar "absolutamente claro" a seus seguidores que "a barbárie não lhe dará a glória, que a piedade com o mal não lhe dará dignidade" e que se o fiel "escolher o caminho do terror, sua vida estará vazia, sua vida será breve e sua alma será condenada". "Toda vez que um terrorista mata uma pessoa inocente e invoca falsamente o nome de Deus deveria ser um insulto para toda pessoa de fé", disse.
Trump também aproveitou o discurso, na Arábia Saudita, que tem o Irã como principal inimigo na região, para condenar Teerã por ajudar o regime de Bashar al-Assad a cometer "crimes indescritíveis". "Do Líbano, ao Iraque e ao Iêmen, o Irã tem financiado, armado e treinado terroristas, milícias e outros grupos extremistas que espalham o caos e a destruição pela região", disse o norte-americano.
Em outro momento, ele sugeriu que não pensa em intervir na Síria. "Seremos guiados por lições da experiência, não pelos limites do pensamento rígido. E, onde for possível, buscaremos reformas graduais, não intervenções súbitas", disse, numa aparente referência à experiência da intervenção na Líbia, durante o governo Obama.
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