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Internacional

- Publicada em 19 de Maio de 2017 às 10:47

Ministro interino da Justiça da Coreia do Sul renuncia por negligência

Agência Brasil
O ministro interino de Justiça sul-coreano, Lee Chang-jae, apresentou nesta sexta-feira (19) sua renúncia depois de uma investigação interna em sua pasta por suposta negligência em torno de um envolvido no caso Rasputina, que forçou o impeachment da então presidente Park Geun-hye. As informações são da Agência EFE.
O ministro interino de Justiça sul-coreano, Lee Chang-jae, apresentou nesta sexta-feira (19) sua renúncia depois de uma investigação interna em sua pasta por suposta negligência em torno de um envolvido no caso Rasputina, que forçou o impeachment da então presidente Park Geun-hye. As informações são da Agência EFE.
Lee estava no cargo como interino desde novembro, quando o então ministro de Justiça Kim Hyun-woong renunciou, pelo caso Rasputina, depois de passar seus últimos dias no posto à espera do anúncio do gabinete do novo presidente eleito sul-coreano, Moon Jae-in.
O anúncio de Lee ocorre um dia depois do início das investigações em torno de um alto funcionário de Justiça, Ahn Tae-geun, que supostamente recompensou, com dinheiro vivo, membros do Ministério depois que estes não detiveram o ex-secretário presidencial Woo Byung-woo durante a investigação deste caso.
Woo, ex-secretário presidencial de Assuntos Civis, será julgado por acusações de negligência, porque permitiu que Choi Soon-sil, amiga íntima da ex-presidente Park conhecida como Rasputina, se envolvesse em assuntos de Estado.
No entanto, Woo é um dos poucos envolvidos na trama de corrupção que não foi colocado em prisão preventiva apesar das duas tentativas da promotoria para detê-lo.
O caso Rasputina provocou em março o impeachment da presidente Park, em prisão preventiva e à espera de julgamento, acusada de criar uma rede de tráfego de influências junto a sua amiga Choi, e forçou antecipar as eleições pela primeira vez na história da democracia da Coreia do Sul.
O presidente Moon Jae-in, que há dez dias assumiu o cargo após vencer as eleições presidenciais antecipadas, ordenou uma investigação interna na pasta da Justiça e na Procuradoria-geral do Estado por conta dos supostos subornos pagos por Ahn, que apresentou ontem mesmo sua renúncua.
Além do ministro de Justiça, também renunciou ontem ao cargo, o principal responsável do escritório da Promotoria no Distrito Central de Seul, Lee Young-ryeol, que liderou parte da investigação do caso Rasputina.
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