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Crise política

- Publicada em 18 de Maio de 2017 às 15:55

Trump diz ser vítima da maior 'caça às bruxas' a político dos EUA

Mueller (e) foi indicado promotor especial após memorando de Comey (d) vir à tona

Mueller (e) foi indicado promotor especial após memorando de Comey (d) vir à tona


PAUL J. RICHARDS/PAUL J. RICHARDS/AFP/JC
Após a indicação de um promotor especial para investigar o envolvimento da Rússia nas eleições norte-americanas, o presidente Donald Trump disse ser alvo de uma perseguição. "Esta é a maior caça às bruxas a um político na história norte-americana", escreveu o republicano no Twitter. "Com todos os atos ilegais da campanha de Bill Clinton e do governo de Barack Obama, nunca um promotor especial foi indicado!"
Após a indicação de um promotor especial para investigar o envolvimento da Rússia nas eleições norte-americanas, o presidente Donald Trump disse ser alvo de uma perseguição. "Esta é a maior caça às bruxas a um político na história norte-americana", escreveu o republicano no Twitter. "Com todos os atos ilegais da campanha de Bill Clinton e do governo de Barack Obama, nunca um promotor especial foi indicado!"
O ex-diretor do Escritório de Investigação Federal (FBI, na sigla em inglês) Robert Mueller foi escolhido para a função na terça-feira pelo Departamento de Justiça. Segundo Rod Rosenstein, vice-secretário de Justiça, a decisão "não representa uma constatação de que crimes foram cometidos". Ele justificou a decisão dizendo que, nas atuais circunstâncias, que seriam "únicas", "o interesse público exige que eu ponha a investigação sob a supervisão de uma autoridade independente".
A indicação ocorreu em meio a um intenso debate nos meios políticos e na mídia sobre a possibilidade de instalação de um processo de impeachment contra Trump. A pressão sobre o presidente cresceu após divulgação de reportagem do The New York Times sobre um suposto memorando redigido pelo então diretor do FBI, James Comey, em que ele teria registrado um pedido do presidente para encerrar as investigações acerca dos contatos do ex-conselheiro de Segurança Michael Flynn com funcionários russos na campanha eleitoral.
Trump demitiu Comey há duas semanas, gerando especulações de que pretendia frear as investigações sobre a interferência russa na eleição. Agências de inteligência dos EUA acreditam que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, tenha ordenado que hackers penetrassem nos sistemas do Comitê Nacional Democrata e distribuíssem notícias falsas. Putin nega.
Para o ex-procurador federal Samuel Buell, que leciona na Universidade Duke, na Carolina do Norte, há provas para sustentar uma acusação por obstrução da Justiça, mas falta o apoio do Congresso de maioria republicana para abrir o processo, avalia. O docente também argumenta que a gravidade das revelações é comparável às que levaram aos processos de impeachment de Bill Clinton (1998-99) e Richard Nixon (1974). "O que temos aponta um cenário mais grave do que o de Clinton (perjúrio e obstrução da Justiça no caso Monica Lewinsky), mas menos do que o de Nixon (obstrução da Justiça e abuso de poder no Watergate). Só que estamos no início do caso. Outra diferença é que Nixon e Clinton tinham Congressos com maioria opositora."
 

Motorista atropela pedestres na Times Square

Um sedã vermelho em alta velocidade atropelou pedestres nesta quinta-feira na Times Square, um dos principais pontos turísticos de Nova Iorque, deixando ao menos um morto (uma mulher de 18 anos) e 22 feridos. Segundo autoridades, o motorista teve passagens na polícia em 2008 e 2015 por dirigir embriagado. O FBI investiga o incidente junto ao departamento de polícia.
Segundo fontes da polícia citadas pela emissora CBS, o incidente não tem relação com o terrorismo. Nos últimos meses, organizações terroristas reivindicaram ataques em Londres, Estocolmo, Berlim e Nice em que multidões foram atropeladas.