Subiu para 40 o número de mortos na onda de protestos contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Yeison Nathanael Mora Cordero, 17 anos, morreu durante a madrugada em um hospital. Ele havia sido ferido na cabeça por um projétil disparado em uma manifestação na segunda-feira na cidade de Pedraza, a cerca de 600 quilômetros de Caracas. O Ministério Público investiga o incidente.
Em outras regiões, policiais e manifestantes entraram em confronto ontem. Na segunda-feira, morreram um jovem de 18 anos, em Palmira, e um policial em Valencia.
Opositores exigem eleições gerais para resolver a grave crise política e econômica e rejeitam o chamado do presidente por uma Assembleia Constituinte popular. Segundo os planos do governo, a Constituinte seria eleita de maneira territorializada, não pelo sufrágio universal.
Os adversários de Maduro também pedem a libertação de presos políticos e a realização de eleições de governadores, que deveriam ter sido realizadas em dezembro de 2016, mas foram adiadas. Maduro acusa a oposição de ter tomado o caminho da insurgência armada para aplicar um golpe de Estado, com apoio logístico e financeiro dos Estados Unidos.