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Internacional

- Publicada em 15 de Maio de 2017 às 10:56

Macron nomeia conservador como primeiro-ministro francês

O presidente da França, Emmanuel Macron, nomeou o conservador Edouard Philippe, 46, como primeiro-ministro. É a primeira vez na história moderna francesa que um presidente indica voluntariamente ao cargo de premiê, o chefe de governo, um político de fora do seu partido.
O presidente da França, Emmanuel Macron, nomeou o conservador Edouard Philippe, 46, como primeiro-ministro. É a primeira vez na história moderna francesa que um presidente indica voluntariamente ao cargo de premiê, o chefe de governo, um político de fora do seu partido.
Vindo da ala moderada do partido Republicanos (centro-direita) e ligado ao ex-premiê Alain Juppé, espera-se que o prefeito de Le Havre atue como contrapeso aos membros do Partido Socialista (centro-esquerda) que se juntaram ao movimento centrista República Em Frente! de Macron.
Alguns membros da direita moderada já se uniram a Macron, mas a designação de um membro dos Republicanos significa um forte sinal de união entre partidos para que os franceses concedam maioria ao novo presidente no Parlamento, o que permitiria levar adiante seu programa de reformas liberais e sociais.
O Republicanos tenta se afastar da imagem de François Fillon, derrotado após um semanário satírico publicar uma denúncia contra ele. Ele teria remunerado sua mulher de maneira ilegal, o que nega. O partido quer recuperar o terreno perdido, elegendo parlamentares o suficiente para poder influenciar o governo Macron.
Na França, se o presidente não tem a maioria na Assembleia Nacional, ele é obrigado a aceitar um primeiro-ministro de outra força política -um cenário chamado de "coabitação", visto pela última vez em 2002, no qual os poderes do presidente ficam reduzidos.
De olho no cargo, o ex-premiê Manuel Valls, chefe do governo do ex-presidente François Hollande, pediu para representar o República Em Frente! nas legislativas. O movimento rejeitou a candidatura, alegando que ele já cumpriu três mandatos e, portanto, não se encaixa na proposta de renovação política.
A tarefa de eleger parlamentares é especialmente difícil ao movimento República Em Frente! porque foi fundado há apenas um ano, com militantes sem experiência, e vai concorrer na eleição contra as siglas tradicionais.
Folhapress
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