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Internacional

- Publicada em 04 de Maio de 2017 às 15:40

Diretor do Conselho Nacional Eleitoral critica termos da Constituinte

O diretor do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, Luis Emilio Rondón, afirmou, nesta quinta-feira, que o pedido de convocação de uma Constituinte feito pelo presidente Nicolás Maduro "contém várias observações que contrariam princípios da Constituição".
O diretor do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, Luis Emilio Rondón, afirmou, nesta quinta-feira, que o pedido de convocação de uma Constituinte feito pelo presidente Nicolás Maduro "contém várias observações que contrariam princípios da Constituição".
Maduro anunciou, na segunda-feira, uma Assembleia Constituinte "popular" para redigir uma nova Constituição, cujos integrantes serão eleitos por setores da sociedade e não pelo voto universal. Opositores classificaram a decisão como "fraudulenta" e reclamaram que a forma de escolha dos representantes da Constituinte é excludente.
Rondón disse em entrevista à rádio Onda que fez uma "revisão preliminar" do pedido de convocação da Constituinte e alertou que a escolha dos membros da Assembleia precisa respeitar garantias previstas na Constituição venezuelana. "Falar de voto universal não se trata de grupos parcializados, no documento (a Constituição) não existe segmentação que coincida com o princípio da universalidade", afirmou.
Caberá ao CNE definir as condições para a eleição da Constituinte, mas a presidente do órgão, Tibisay Lucena, não deu um prazo para a regulamentação. Dos cinco diretores do conselho, quatro são aliados de Maduro. Rondón é o único opositor no órgão.
A Venezuela voltou a registrar, nesta quinta-feira, confrontos entre policiais e manifestantes em atos contra o presidente. Em Caracas, agentes de segurança bloquearam as entradas do campus da Universidade Central da Venezuela e reprimiram estudantes que se manifestavam no local. Também houve repressão a atos estudantis em San Antonio de los Altos, a 20 quilômetros da capital.
Na quarta-feira, protestos violentos deixaram ao menos 362 feridos em Chacao e Baruta, na periferia de Caracas. Além disso, um jovem morreu após ser atingido no pescoço durante uma manifestação - ele foi identificado como Armando Cañizales, de 17 anos. Um agente da polícia do estado de Carabobo, 160 quilômetros a Oeste da Capital, também morreu após ser ferido em uma ação violenta. Com isso, chega a 33 o número de mortos na onda de protestos iniciada em abril contra o governo.
 
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