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Internacional

- Publicada em 03 de Maio de 2017 às 14:55

Venezuela registra mais uma morte; EUA podem impôr novas sanções

Um homem de 21 anos foi morto na terça-feira em Valencia, na Venezuela, durante o que teria sido uma "tentativa de saque" após um protesto contra o presidente Nicolás Maduro. Com a morte, o número de vítimas fatais desde que começaram as manifestações contra o governo venezuelano chega a pelo menos 30.
Um homem de 21 anos foi morto na terça-feira em Valencia, na Venezuela, durante o que teria sido uma "tentativa de saque" após um protesto contra o presidente Nicolás Maduro. Com a morte, o número de vítimas fatais desde que começaram as manifestações contra o governo venezuelano chega a pelo menos 30.
Em sua conta no Twitter, o Ministério Público da Venezuela afirmou que está investigando a morte, que teria ocorrido em "situação irregular". De acordo com a imprensa local, alguns manifestantes da oposição teriam começado a promover tentativas de saques a estabelecimentos durante a noite. Foi quando um proprietário que achou que seria roubado atirou contra várias pessoas, atingindo e matando o jovem.
Os protestos se intensificaram após Maduro convocar, na segunda-feira, uma Assembleia Constituinte "popular" para redigir uma nova Constituição, cujos integrantes serão eleitos por setores da sociedade e não pelo voto universal. O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, classificou a proposta como "golpe".
"Esta Constituinte não é uma Constituinte como nós fizemos aqui no Brasil, na qual todos os brasileiros votaram e elegeram seus representantes. Na Venezuela, quem vai eleger são organizações sociais controladas pelo presidente Maduro para fazer uma Constituição de acordo com o que ele quer", escreveu Nunes no Twitter. A oposição venezuelana também chamou a proposta de golpe e prometeu continuar nas ruas contra o governo.
A crise política na Venezuela se acirrou no final de março, quando o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) decidiu assumir as funções do Parlamento - controlado pela oposição -, gerando protestos locais e chamados internacionais para que o governo respeitasse a democracia. O TSJ revogou a decisão, mas novos protestos se seguiram à decisão da Controladoria-Geral de cassar os direitos políticos de Henrique Capriles, governador do estado de Miranda, por 15 anos.
Ontem, o governo dos Estados Unidos ameaçou impôr novas sanções à Venezuela caso o governo mantenha seus planos de reescrever a Constituição. "O que o presidente Maduro está tentando é mudar as regras do jogo", disse o vice-secretário-assistente para assuntos do Hemisfério Ocidental da Casa Branca, Michael Fitzpatrick.
 
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