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TELECOMUNICAÇÕES

- Publicada em 04 de Maio de 2017 às 14:58

Operadoras ampliam redes e projetam 5G

Repetto destaca ampliação da cobertura da Claro

Repetto destaca ampliação da cobertura da Claro


/CLARO/DIVULGAÇÃO/JC
Reflexo da instabilidade econômica do país, o setor de telecomunicações perdeu clientes de telefonia em 2016. Conforme as estatísticas da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o número de acessos a telefone fixo e móvel, assim como de TV por assinatura, decresceu entre 2% e 6% entre os primeiros meses de 2016 e de 2017. A internet fixa trafegou na contramão: nesse mesmo período, a quantidade de clientes de banda larga aumentou, chegando a 27,17 milhões de usuários em março deste ano, 5,28% a mais do que no mesmo mês do ano passado.
Reflexo da instabilidade econômica do país, o setor de telecomunicações perdeu clientes de telefonia em 2016. Conforme as estatísticas da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o número de acessos a telefone fixo e móvel, assim como de TV por assinatura, decresceu entre 2% e 6% entre os primeiros meses de 2016 e de 2017. A internet fixa trafegou na contramão: nesse mesmo período, a quantidade de clientes de banda larga aumentou, chegando a 27,17 milhões de usuários em março deste ano, 5,28% a mais do que no mesmo mês do ano passado.
A redução nas assinaturas não deverá tirar o Brasil de sua posição destacada no cenário mundial das comunicações. Em número de linhas de celular, por exemplo, o país só perde para China, Índia, Estados Unidos e Indonésia - segundo dados da consultoria Teleco relativos a 2015. Mas o contexto faz com que as empresas de telefonia repensem estratégias e produtos. A TIM, por exemplo, passou a oferecer novos planos que privilegiam ligações para outras operadoras, além de investir na ampliação da rede. "Este ano, queremos chegar a 200 cidades do Rio Grande do Sul com 4G", diz o diretor comercial da TIM Sul, Carlos Eduardo Spezin Lopes.
Um levantamento divulgado em janeiro pela empresa OpenSignal, especializada em análises da qualidade das operadoras móveis em todo o mundo, aponta que a média de velocidade do 4G no Brasil está acima do índice global. Mas o mesmo estudo também situa o País entre os de mais baixa disponibilidade de 4G no mundo. Assim, a ampliação da rede é prioridade das operadoras. A Claro, por exemplo, acrescentou cobertura a 20 cidades gaúchas no início deste ano, depois de amplia o 4G no Litoral. "Mantemos um forte plano de investimentos ao longo do ano", informa o diretor regional da Claro no Rio Grande do Sul, Marcelo Repetto. A Vivo projeta alcançar 2 mil cidades brasileiras com a tecnologia 4G até o final de 2017: "O Sul do País receberá a maior expansão 4G da Vivo neste ano", diz o diretor regional Sul da empresa, José Carlos Rocha Júnior.
Também está no horizonte das telefônicas a tecnologia 5G, que irá multiplicar a velocidade da internet via celular e impulsionar o desenvolvimento da Internet das Coisas. O serviço não deverá estar disponível no Brasil antes de 2020, mas as empresas Ericsson e Claro começaram os testes no País ainda em 2016. Em abril, a Claro implantou em Brasília a rede 4,5G, e deve oferecer aparelhos compatíveis no segundo semestre - com a perspectiva de, no mínimo, triplicar a velocidade dos downloads. A TIM inaugurou este ano um laboratório para viabilizar testes de alta tecnologia. "Isso (a Internet das Coisas) vai ser realidade em pouco tempo, basta ver a revolução dos celulares nos últimos anos", prevê Lopes.
Nas áreas de TV e de banda larga fixa, a aposta da NET, por exemplo, é manter a ênfase na oferta de serviços combinados de televisão, internet e telefonia móvel e fixa. "Nosso objetivo é continuar a garantir as melhores soluções em telecomunicações realmente convergentes e com preços competitivos", informa o diretor regional Sul da NET, Eduardo Dall'Agno.

Números das empresas

net

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TELECOMUNICAÇÕES/TELECOMUNICAÇÕES
Clientes:
62,8 milhões (Brasil) e 1,4 milhão (Rio Grande do Sul)
Participação no mercado nacional:
25,58% (telefonia móvel)
Investimentos:
cerca de R$ 12 bilhões no Brasil (previsão para o triênio 2017/2019)

Clientes:
97,1 milhões (Brasil) e 6,5 milhões (Rio Grande do Sul)
Participação no mercado nacional:
30,47% (telefonia móvel) e 27,9% (telefonia fixa)
Investimentos:
cerca de R$ 24 bilhões no Brasil (previsão para o triênio 2017-2019)

Clientes:
cerca de 60 milhões (Brasil) e mais de 4 milhões (Rio Grande do Sul)
Participação no mercado nacional:
24,8% (telefonia móvel)
Investimentos:
mais de R$ 50 bilhões no Brasil (últimos cinco anos, valor referente a Claro, NET e Embratel)

Clientes:
7,354 milhões (Brasil)
Participação no mercado nacional:
52,6% (TV por assinatura), 32% (internet banda larga fixa) e 26,5% (telefonia fixa)
Investimentos:
ver acima (Claro)