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Mercado de Capitais

- Publicada em 30 de Maio de 2017 às 19:08

Ibovespa fecha em alta de 0,32% sustentado por bancos e pela Vale

Sem norte e com volume baixo durante todo o dia, mesmo com os investidores estrangeiros retornando ao mercado de renda variável após os feriados nos Estados Unidos, China e Europa, a Bolsa brasileira teve ontem um pregão sem grande volatilidade e à espera dos desdobramentos da crise política que envolvem o presidente Michel Temer e da decisão da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de hoje.
Sem norte e com volume baixo durante todo o dia, mesmo com os investidores estrangeiros retornando ao mercado de renda variável após os feriados nos Estados Unidos, China e Europa, a Bolsa brasileira teve ontem um pregão sem grande volatilidade e à espera dos desdobramentos da crise política que envolvem o presidente Michel Temer e da decisão da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de hoje.
O Ibovespa fechou em alta de 0,32%, aos 63.962 pontos. O volume de negócios foi de R$ 5,367 bilhões, um pouco mais de metade da média diária apurada no mês de maio, de R$ 9,67 bilhões.
A subida, que persistiu na segunda parte dos negócios, foi amparada pelas blue chips, com exceção da Petrobras, que seguiu a queda das cotações do petróleo no mercado internacional. Na Nymex, em Nova Iorque, o petróleo para julho fechou em queda de 0,28%, a US$ 49,66 por barril. Já o Brent para agosto caiu 0,76%, a US$ 52,24 por barril na ICE, em Londres.
As ações do setor financeiro, que pesam pouco mais de 25% no índice, ajudaram a sustentar a alta. Os papéis mostraram recuperação ontem. No mês, as ações do ItauUnibanco amargam queda de 8,45%; do Bradesco, 7,60%; e do Banco do Brasil, 11,20%. "Os bancos estão refletindo certo alento com a expectativa de queda, mesmo que em ritmo menor, da taxa Selic além da liberação de compulsórios ligados à poupança", explica Ariovaldo dos Santos, gerente da mesa de renda variável da H.Commcor. Assim, destaque para as ações PN do Bradesco, que encerraram o pregão em alta de 1,59%, e do BB, que subiram 1,15%.
Os papéis da Vale e de empresas correlatas também ajudaram a amparar a alta do índice, com expectativas de investidores sobre um repique no preço do minério de ferro. Segundo um operador, isso pode ocorrer com a melhora da economia chinesa. Hoje, o governo da China divulga o PMI.
Os analistas chamam a atenção para o fato de que os negócios refletem a precaução dos investidores a respeito do que pode sair da crise política. Um dos pontos de preocupação segue sendo o andamento das reformas, mas, no dia de hoje, o olhar volta para a reunião do Copom. Para Nicolas Balafas, consultor de investimentos, o mercado está andando com visibilidade de um palmo na frente do nariz. "O Ibovespa está em compasso de espera. Não se pode esquecer que estava em 69 mil pontos há duas semanas. O ritmo de velocidade da retomada é baixo."
 

Dólar recua 0,27% em dia de maior tranquilidade

O compasso de espera por definições no cenário político doméstico fez o dólar oscilar em um intervalo estreito ontem, principalmente no período da tarde, quando as cotações da moeda norte-americana pouco se moveram. O clima relativamente tranquilo, apesar das incertezas, manteve o dólar à vista em leve baixa e o dólar futuro com pequeno avanço ante o real. "Desde a última crise política, o mercado de câmbio definiu a banda entre R$ 3,25 e R$ 3,30 como um intervalo saudável para esperar pelo desfecho dessa situação, que ainda se mostra bastante difícil", disse Cleber Alessie Machado, operador da Hcommcor corretora.
O dólar à vista no balcão fechou em baixa de 0,27%, aos
R$ 3,2596. O giro na clearing da B3 foi de US$ 2,0 bilhões. No mercado futuro, o dólar para junho avançou 0,03%, a R$ 3,2600. O volume somou US$ 15,462 bilhões.