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Economia

- Publicada em 30 de Maio de 2017 às 18:19

Fazenda tenta sensibilizar deputados sobre Previdência

Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse que apreciação será em breve

Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse que apreciação será em breve


/Marcelo Camargo/ABR/JC
Pressionada pela tentativa de lideranças do governo de desidratar a reforma da Previdência, a equipe econômica tenta, com números, sensibilizar os parlamentares para o impacto negativo para a economia caso a proposta não prospere no Congresso Nacional. Projeções feitas pela equipe do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e apresentadas aos deputados e senadores apontam que a cotação do dólar poderá chegar a R$ 3,60, sem aprovação da reforma. O desemprego atingiria 14%. Com a aprovação da reforma, o desemprego ficaria em 12,5% e o dólar, em torno de R$ 3,20.
Pressionada pela tentativa de lideranças do governo de desidratar a reforma da Previdência, a equipe econômica tenta, com números, sensibilizar os parlamentares para o impacto negativo para a economia caso a proposta não prospere no Congresso Nacional. Projeções feitas pela equipe do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e apresentadas aos deputados e senadores apontam que a cotação do dólar poderá chegar a R$ 3,60, sem aprovação da reforma. O desemprego atingiria 14%. Com a aprovação da reforma, o desemprego ficaria em 12,5% e o dólar, em torno de R$ 3,20.
Num cenário sem a aprovação da reforma, a equipe econômica prevê que o crescimento da economia de 2018 ficará em torno de 1%, bem abaixo dos 2,5% projetados pelo governo. A ausência de reforma também interromperia o processo de crescimento da economia neste ano. A alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,5% estimada para 2017 seria revertida em crescimento zero.
Na avaliação da equipe do Ministério da Fazenda, a inflação também seria afetada. A projeção atual de 3,9% deste ano subiria para 4,5%, uma alta de 0,6 ponto percentual. Em consequência, a taxa de juros cairia menos até o final do ano. Em vez de 8,5%, ficaria em 9,5%. Hoje, a taxa está em 11,25%.
O governo busca barrar a tentativa de fatiamento da proposta pelo Congresso. O presidente Michel Temer, Meirelles e outros integrantes do governo reafirmaram ontem que não existe plano B para a reforma. Mas as mudanças já são discutidas mais abertamente entre os parlamentares da base.
Ontem, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que vai colocar em "poucas semanas" o texto da reforma da Previdência para votação no plenário da Casa e que isso vai ocorrer, "com certeza, antes do fim do primeiro semestre". Maia disse que vai conversar com os líderes partidários para colocar a reforma de volta à pauta da Casa em breve. "Não podemos esticar muito este assunto, não", afirmou.
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