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Economia

- Publicada em 30 de Maio de 2017 às 08:50

Cobre opera em baixa, pressionado pela fraqueza do petróleo

Agência Estado
O cobre recua na manhã desta terça-feira (30), em reação à queda nos preços do petróleo, ainda diante do desapontamento de investidores com o resultado da reunião da semana passada da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Além disso, declarações vindas da China influem.
O cobre recua na manhã desta terça-feira (30), em reação à queda nos preços do petróleo, ainda diante do desapontamento de investidores com o resultado da reunião da semana passada da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Além disso, declarações vindas da China influem.
O cobre para três meses operava em baixa de 0,79%, a US$ 5.617,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), às 8h05min (de Brasília). Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para julho recuava 0,58%, a US$ 2,5660 a libra-peso, às 8h15min.
"A forte queda nos preços do petróleo vista mais para o fim da semana passada levou para baixo a maioria das commodities", afirmou Caroline Bain, da Capital Economics. A fraqueza do petróleo ocorreu após a Opep anunciar a extensão de um acordo para conter a produção da commodity por mais nove meses, até março de 2018. Alguns no mercado acreditavam, porém, que poderia haver um corte maior na oferta.
As commodities geralmente são negociadas em grandes cestas, com o petróleo tendo um peso importante. Com isso, a queda no preço dele pressiona as demais commodities.
O cobre também é influenciado por declarações da maior fundição de cobre da China de que a construção de mais capacidade permitirá que o país seja autossuficiente em cobre refinado em alguns anos, segundo nota do Commerzbank. A Jiangxi Copper informou que a adição anual de 250 mil toneladas de capacidade de fundição na China nos próximos anos permitirá que o país pare de importar o metal.
Os efeitos da queda do petróleo e de declarações como essas vindas da China foram acentuados em um dia de volumes baixos, segundo William Adams, da FastMarkets. Com os EUA e o Reino Unido voltando de um feriado na segunda-feira e a China celebrando um feriado ontem e hoje, operadores "não deveriam esperar que os preços tenham muita direção hoje", advertiu Adams.
Entre outros metais básicos negociados na LME, o alumínio operava em baixa de 0,15%, a US$ 1.949 a tonelada, o chumbo recuava 0,19%, a US$ 2.119 a tonelada, o estanho subia 0,39%, a US$ 20.405 a tonelada, o zinco caía 0,06%, a US$ 2.643 a tonelada, e o níquel tinha ganho de 0,33%, a US$ 9.115 a tonelada.
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