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Economia

- Publicada em 29 de Maio de 2017 às 11:22

Crise política afeta Bovespa em dia de baixa liquidez com ausência do estrangeiro

Agência Estado
A falta de uma solução para a crise política e de um sinal claro sobre o andamento das reformas fiscalistas pesam sobre a Bovespa. O Ibovespa abriu em queda e está abaixo dos 64 mil pontos. O investidor estrangeiro, que registrou ingresso líquido na Bolsa desde o estouro do escândalo político envolvendo o presidente da República, deve ficar ausente do mercado brasileiro nesta segunda-feira (29). Feriados nos Estados Unidos, Reino Unido e China reduzem a liquidez e também o direcionamento dado pelo exterior.
A falta de uma solução para a crise política e de um sinal claro sobre o andamento das reformas fiscalistas pesam sobre a Bovespa. O Ibovespa abriu em queda e está abaixo dos 64 mil pontos. O investidor estrangeiro, que registrou ingresso líquido na Bolsa desde o estouro do escândalo político envolvendo o presidente da República, deve ficar ausente do mercado brasileiro nesta segunda-feira (29). Feriados nos Estados Unidos, Reino Unido e China reduzem a liquidez e também o direcionamento dado pelo exterior.
Às 10h51min, o Ibovespa marcava 63.742 pontos em queda de 0,54%. O recuo acontece depois de o indicador ter avançado 2,31% na semana passada.
O petróleo alterna-se entre altas e baixas e assim influencia as ações da Petrobras, que abriram e passaram a ficar instáveis com o vai e vem da commodity. As outras blue chips também perdiam valor perto do horário acima, com exceção da Vale.
Principal preocupação do mercado nesta segunda, como afirmaram analistas de diferentes instituições, é a incerteza sobre o futuro das reformas fiscalistas. Na Câmara, parlamentares dizem que o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou o início da votação da proposta previdenciária em plenário para entre 5 e 12 de junho só para "inglês ver". A data seria uma mera sinalização positiva ao mercado financeiro de que o governo Temer ainda tem condições de governar. Nos bastidores, esses parlamentares preveem que a votação só começará no segundo semestre.
A crise política também afeta o mercado cambial, segundo o diretor da Wagner Investimentos, José Faria Júnior. "O mercado precifica a mudança de ministro da Justiça Osmar Serraglio, substituído por Torquato Jardim ontem, além do pedido de demissão de Maria Silvia do Bndes e o rebaixamento da perspectiva do rating do Brasil pela Moody's na sexta-feira", disse.
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