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Mercado de Capitais

- Publicada em 25 de Maio de 2017 às 20:05

Ibovespa recua 0,05% após pregão com volatilidade

A queda dos preços do petróleo roubou a cena no período da tarde e interrompeu aquele que seria o terceiro dia consecutivo de alta no mercado brasileiro de ações. Sem que o investidor tirasse a crise política do radar, o Índice Bovespa chegou a subir 1,16% pela manhã, mas inverteu a tendência e caiu até 0,78% à tarde, influenciado em boa parte pelas perdas do petróleo. O movimento de baixa chegou a ser neutralizado pontualmente na última hora de negociação, e o índice fechou perto da estabilidade, aos 63.226 pontos, em baixa de 0,05%. O volume de negócios foi de R$ 8,485 bilhões, o mais baixo desde a deflagração da mais recente crise política.
A queda dos preços do petróleo roubou a cena no período da tarde e interrompeu aquele que seria o terceiro dia consecutivo de alta no mercado brasileiro de ações. Sem que o investidor tirasse a crise política do radar, o Índice Bovespa chegou a subir 1,16% pela manhã, mas inverteu a tendência e caiu até 0,78% à tarde, influenciado em boa parte pelas perdas do petróleo. O movimento de baixa chegou a ser neutralizado pontualmente na última hora de negociação, e o índice fechou perto da estabilidade, aos 63.226 pontos, em baixa de 0,05%. O volume de negócios foi de R$ 8,485 bilhões, o mais baixo desde a deflagração da mais recente crise política.
Os contratos futuros de petróleo tiveram quedas superiores a 5% nas bolsas de Nova Iorque e Londres, depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) anunciou a extensão de seu acordo de redução da produção por mais nove meses. O acordo frustrou analistas, que esperavam uma ampliação no corte e/ou um prazo maior para a renovação do acordo. As ações da Petrobras, que chegaram a subir pela manhã, terminaram o dia com perdas de 2,36% (ON) e de 1,43% (PN). Já Vale ON e PNA subiram 0,65% e 0,58%, apesar da queda do minério de ferro.
Mas foram as ações da JBS o grande destaque do dia, com alta de 22,54%, de longe a maior alta da carteira do Ibovespa. Pivô da crise política, por conta da gravação de uma conversa entre Joesley Batista e Michel Temer, o papel acumula queda de 27,75% em maio, mesmo com a alta de hoje. Em princípio, a valorização é relacionada à expectativa de venda de ativos, a partir da notícia de que a holding J&F contratou o Bradesco BBI para vender a Alpargatas, a Eldorado e a Vigor. Os papéis, no entanto, ainda são alvo de diversas especulações.
Bolsa

Queda do petróleo reduz apetite por risco e afeta dólar

Pela primeira vez desde o início da crise Michel Temer x JBS, o câmbio teve uma sessão guiada pelo cenário externo. Em meio a uma ausência de notícias concretas no cenário político, as fortes oscilações do petróleo acabaram dominando as atenções dos investidores. O dólar à vista no balcão subiu 0,07%, a R$ 3,2826, após oscilar entre a mínima de R$ 3,2636 (-0,51%) e a máxima de R$ 3,2982 ( 0,54%). O giro registrado pela clearing de câmbio da B3 foi de US$ 1,269 bilhão.
O petróleo WTI para julho fechou em baixa de 4,79% na quinta-feira, a US$ 48,90 o barril, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) anunciar um trato com nações de fora do bloco para estender por mais nove meses um acordo para reduzir a oferta da commodity, até março de 2018. O anúncio, porém, não animou investidores, que já esperavam a medida e desejavam mais ações do cartel para equilibrar o mercado.