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construção civil

- Publicada em 25 de Maio de 2017 às 17:00

Atividade e emprego do setor registram queda em abril, diz CNI

A indústria da construção civil continua com a atividade e o emprego em queda no mês de abril, mas as expectativas dos empresários estão um pouco menos pessimistas, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A indústria da construção civil continua com a atividade e o emprego em queda no mês de abril, mas as expectativas dos empresários estão um pouco menos pessimistas, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O indicador que mede o nível de atividades ficou em 43,3 pontos (ante 44,5 pontos no mês anterior). Pela metodologia da pesquisa, números abaixo de 50 pontos representam queda.
O índice do número de empregados também permaneceu em queda, em 42,3 (ante 41,7). A utilização da capacidade instalada foi em média de 56% em abril, igual ao registrado em março.
Já o índice de expectativa em relação ao nível de atividade para os próximos meses ficou em 50,5 pontos, o que indica estabilidade. No mês anterior, estava em 50,4 e, em maio de 2016, em 40,6 pontos.
O indicador para o número de empregados ficou em 48,2 pontos, o de novos empreendimentos e serviços registrou 49,1 pontos, enquanto o de compras de insumos e matérias-primas ficou em 48,5 pontos. A intenção de investimento ficou em apenas 28,5 pontos, bem abaixo da linha divisória.
A pesquisa da CNI foi feita entre 2 e 12 de maio com 621 empresas, das quais 216 pequenas, 271 médias e 134 de grande porte.
 

Cbic entrega propostas ao governo e defende a continuidade das reformas

Martins (c) se reuniu, nesta quinta-feira, com Padilha e Michel Temer

Martins (c) se reuniu, nesta quinta-feira, com Padilha e Michel Temer


MARCOS CORRÊA/MARCOS CORRÊA/PR/JC
O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Rodrigues Martins, disse, nesta quinta-feira, após encontro com o presidente Michel Temer e o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, que a crise política não pode comprometer o trâmite das propostas de reformas apresentadas pelo Palácio do Planalto.
"O que é vital é o aspecto da continuidade das reformas. Entregamos (ao presidente Temer) alguns aspectos necessários para a construção civil, mas principalmente apoio para a continuidade das reformas", disse Martins sem entrar em detalhes sobre as propostas apresentadas. "Nossa visão é de que o Brasil não pode parar. Temos de continuar as coisas", acrescentou.
Segundo o empresário, a aprovação das reformas, pelo Legislativo, será um sinal positivo a investidores estrangeiros. "A gente pode ter duas leituras. Se nesse instante o Congresso cumprir a obrigação de discutir e aprovar as reformas que o Brasil necessita, o sinal que se dará ao exterior será maravilhoso, porque, mesmo com crise política, o Brasil continua andando", disse.
"Agora, se o Congresso Nacional não fizer a parte dele, aí sim, poderá ter algum problema. Neste momento, depende muito mais do Poder Legislativo do que realmente do Poder Executivo", completou.
Além da construção, Martins citou outros setores que estão no aguardo das reformas. "Sem credibilidade no futuro, sem previsibilidade, não há investimento. Ninguém compra uma casa se não tiver certeza que terá o seu emprego amanhã. A mesma coisa com a indústria, a mesma coisa com o comércio. Então, a sobrevivência do setor é nós termos essas reformas aprovadas."