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Economia

- Publicada em 24 de Maio de 2017 às 19:50

Carrefour Brasil envia plano de IPO à CVM

Oferta pública inicial de ações da companhia prevê distribuição primária e secundária

Oferta pública inicial de ações da companhia prevê distribuição primária e secundária


/VANDERLEI ALMEIDA/AFP/JC
A oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) do Carrefour Brasil prevê distribuição primária e secundária conforme prospecto preliminar protocolado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Uma parte dos recursos irá para o caixa da empresa e outra parte das ações vendidas serão as que hoje estão em posse dos atuais acionistas. Figuram como acionistas vendedores o grupo Carrefour na França e a Península, empresa de investimentos do empresário Abilio Diniz.
A oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) do Carrefour Brasil prevê distribuição primária e secundária conforme prospecto preliminar protocolado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Uma parte dos recursos irá para o caixa da empresa e outra parte das ações vendidas serão as que hoje estão em posse dos atuais acionistas. Figuram como acionistas vendedores o grupo Carrefour na França e a Península, empresa de investimentos do empresário Abilio Diniz.
O prospecto preliminar ainda não traz uma faixa indicativa de preço para as ações ou quanto a companhia poderia captar, mas, segundo fontes, a rede varejista quer captar entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões. Segundo as fontes, a empresa quer sua ação precificada até o dia 15 de julho.
As ações do Carrefour Brasil serão listadas no Novo Mercado, segmento mais elevado de governança corporativa da B3.
Ao final de março, o Carrefour tinha no País 576 pontos de venda, conforme informa o prospecto. A maior parte das unidades é da rede de "atacarejo" Atacadão, com 160 lojas. Há ainda 102 hipermercados, além de supermercados, drogarias, postos de combustível e lojas de conveniência. No primeiro trimestre de 2017, a companhia apurou receita líquida de
R$ 11,878 bilhões, alta de 7,2% na comparação com igual período do ano anterior.
A divulgação de dados financeiros do Carrefour no Brasil no prospecto preliminar da oferta pública inicial de ações confirmou algumas expectativas em relação ao desempenho do grupo relativamente a seu maior concorrente, o Grupo Pão de Açúcar (GPA). Principal negócio em receita do Carrefour no País, a rede Atacadão registra um ritmo de crescimento de vendas menor que o do concorrente, o Assaí, do GPA, consequência de um investimento pesado do GPA em abertura de novas lojas.
Com uma rede de lojas vista no mercado como mais "madura" que as do Assaí, o Atacadão faturou R$ 7,2 bilhões entre janeiro e março deste ano, um crescimento de 10% na comparação com igual período do ano anterior. Já o GPA reportou crescimento de 28,3% do Assaí no mesmo período, que chegou a uma receita de
R$ 4,039 bilhões.
O Atacadão tem mais representatividade nas vendas do Carrefour que o Assaí tem para o concorrente. Do total das vendas do Carrefour no Brasil, 64% vieram do Atacadão no primeiro trimestre. Já o Assaí responde por 38% das vendas do varejo alimentar do GPA.
Por outro lado, o primeiro trimestre parece ter sido mais positivo para os outros negócios de varejo do Carrefour na comparação com o concorrente. Nos outros formatos de varejo como hipermercados, supermercados e lojas de conveniência, o Carrefour reportou receita de
R$ 4,019 bilhões nos três primeiros meses do ano, alta de 2,6% na comparação anual. Nestes mesmos formatos de loja, o GPA reportou queda de 3,3% nas vendas no período, mas considerou que, se o resultado fosse ajustado para excluir um efeito negativo de calendário, haveria crescimento de 0,4%.
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