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As denúncias envolvendo o presidente Michel Temer que vieram à tona na semana passada deixaram os economistas num voo cego, sem instrumentos para prever se o a atividade, que esboçava sinais de retomada, sairá do buraco ou mergulhará de novo na recessão. "É uma situação carregada de incertezas: não sabemos se vamos sair e como vamos sair desse quadro e não temos como projetar os indicadores com essa parada", diz o economista sênior da Tendências Consultoria Integrada, Silvio Campos Neto.
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As denúncias envolvendo o presidente Michel Temer que vieram à tona na semana passada deixaram os economistas num voo cego, sem instrumentos para prever se o a atividade, que esboçava sinais de retomada, sairá do buraco ou mergulhará de novo na recessão. "É uma situação carregada de incertezas: não sabemos se vamos sair e como vamos sair desse quadro e não temos como projetar os indicadores com essa parada", diz o economista sênior da Tendências Consultoria Integrada, Silvio Campos Neto.
Thaís Zara, economista-chefe da Rosenberg Associados, condiciona as novas previsões a dois fatores: quanto tempo levará para solucionar o impasse político e quando as reformas em andamento serão retomadas. O único indicador que Thaís alterou, por enquanto, foi a previsão de corte nos juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), marcada para o dia 30. A previsão era de um corte de 1,25 ponto percentual e agora ela acredita que a redução ficará em um ponto.
O departamento econômico Banco Safra também reduziu a previsão de corte de juros de 1,25 para um ponto percentual. Em nota, o banco informa que procurará refletir sobre as implicações dos recentes acontecimentos na política monetária.