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Economia

- Publicada em 22 de Maio de 2017 às 19:07

Macri: 'Vejo com preocupação a situação no Brasil'

Depois de alguns de seus ministros, entre eles a chanceler Susana Malcorra, terem se pronunciado sobre a crise brasileira, o presidente da Argentina, Mauricio Macri, disse ao jornal "La Nación" que "vejo com preocupação a situação do Brasil".
Depois de alguns de seus ministros, entre eles a chanceler Susana Malcorra, terem se pronunciado sobre a crise brasileira, o presidente da Argentina, Mauricio Macri, disse ao jornal "La Nación" que "vejo com preocupação a situação do Brasil".
Na reta final de uma viagem de oito dias que inclui escalas na China e Japão, o chefe de Estado argentino referiu-se ao escândalo desencadeado pela delação da JBS e afirmou que o processo "pode trazer curto-circuitos e problemas". "Confio nas instituições brasileiras. Este processo pode trazer curto-circuitos, mas (o Brasil), sairá fortalecido de tudo isso. As instituições funcionam e a Justiça é verdadeiramente independente", declarou o presidente da Argentina.
Macri disse, ainda, estar convencido de que os sucessivos governos kirchneristas receberam subornos da Odebrecht, algo que está sendo investigado pelos tribunais argentinos.
A Casa Rosada não esconde sua preocupação pela grave crise brasileira. Em conversa com O GLOBO, o secretário de Assuntos Internacionais do governo, Fulvio Pompeo, afirmou que "como sócios estratégicos, estamos preocupados".
"Estamos em permanente contato, seguindo os acontecimentos", confirmou Pompeu, há vários anos um dos principais assessores de Macri em matéria internacional.
Os dois governos estão em intensas negociações comerciais, que incluem reuniões periódicas entre negociadores de ambos países. O governo Macri, comentou uma fonte que participa das negociações, teme continuar avançando em acordos com um governo que poderiam terminar no curto prazo.
"É tudo muito incerto e é isso o que nos preocupa, do ponto de vista comercial. Negociar com pessoas que podem não estar mais em seus cargos daqui a alguns dias ou semanas", confessou a fonte argentina.
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